Uma boa notícia foi revelada ao mundo todo: a China e os Estados Unidos deram uma trégua temporária na guerra comercial. Com isso, foi anunciada a redução na chamada “taxa da blusinha” de 120% para 54%. Entenda o que a medida significa.

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Segundo o jornal O Globo, a medida faz parte de um acordo firmado em Genebra para trazer um alívio imediato aos consumidores e varejistas da Shein e Temu.
As taxas serão reduzidas para itens avaliados em até US$800 (R$4.540 atualmente) enviados pela China por serviços postais com uma taxa fixa de US$100. A medida entra em vigor nesta quarta-feira (14/05).
Os itens eram isentos até 2 de maio quando os EUA passaram a impor uma taxa de 90% sobre eles.
A “taxa das blusinhas” acabou?
É preciso entender que ainda existe a “taxa das blusinhas”. O que aconteceu foi um acordo entre os EUA e a China com a redução das tarifas de 145% impostas pelo governo Trump à maioria das importações chinesas. Agora, elas serão reduzidas para 30%.
A tarifa retaliatória de 125% da China sobre produtos americanos cairá para 10% durante um período de trégua de 90 dias.
Além disso, as decisões dos EUA e da China não possuem impacto direto na “taxa das blusinhas” do Brasil. Yasmin Souza, colaboradora do FDR, explica como a taxa funciona no país, confira.
Com o ICMS mais alto em 2025, ainda vale comprar internacionalmente?
O FDR reuniu alguns critérios necessários a serem avaliados antes de fazer uma compra nos sites chineses. Veja quais são:
- Custo-benefício: compare os preços já com a taxa com as opções disponíveis no mercado nacional. Mesmo com a taxa, os produtos ainda podem oferecer uma relação custo-benefício com qualidade e variedade;
- Confiabilidade: verifique as avaliações do vendedor e a reputação do site para garantir que você está fazendo uma compra segura;
- Alternativas locais: explore as opções de produtos similares disponíveis no mercado nacional.
Outras informações sobre taxas e impostos em compras estao disponíveis no FDR.