ARAGUARI, MG — O golpe do Saque Social voltou a circular em redes sociais e aplicativos de mensagens, prometendo devolução de valores por CPF. A falsa oferta, chamada também de “resgate social”, é usada por criminosos para atrair vítimas desatentas. O governo federal já emitiu alertas sobre a prática criminosa desde 2023, reforçando que não há nenhum programa oficial com esse nome.
O objetivo da fraude é obter dados sensíveis e até dinheiro, por meio de cobranças ilegítimas de supostas taxas de liberação. O golpe do Saque Social está enganando usuários com páginas falsas que imitam o site oficial do Gov.br. Essas plataformas fraudulentas pedem dados pessoais para consultar valores inexistentes de um suposto benefício.
Como o golpe do Saque Social funciona?
Os golpistas alegam que o valor a ser resgatado seria de transferências via Pix ou cartão de crédito. A promessa é falsa e serve apenas para capturar informações sensíveis das vítimas. No golpe do Saque Social, as vítimas são convencidas de que têm valores a receber, que podem chegar até R$ 3 mil. A fraude costuma incluir mensagens persuasivas que informam sobre uma liberação imediata de dinheiro.
Para concluir o suposto resgate no golpe do Saque Social, o cidadão é induzido a pagar uma taxa de até R$ 140. O discurso apela para a pressa, prometendo transferência instantânea em poucos minutos após o pagamento. Quem cai no golpe acaba perdendo dinheiro e tendo suas informações pessoais expostas.
Após realizar a suposta taxa de liberação, nenhuma quantia é depositada na conta da vítima. O golpe do Saque Social costuma usar nomes de programas oficiais como Bolsa Família e FGTS para enganar. No caso do Bolsa Família, é essencial lembrar: o cadastro é feito presencialmente e nunca exige pagamento.