Novo papa tem salário revelado; veja quanto ganha Leão XIV

A Igreja Católica tem um novo papa: Robert Prevost, que assumiu o nome de Leão XIV, foi eleito nesta quinta-feira (08/05). O pontífice, que faz história como o primeiro nascido nos Estados Unidos, terá um salário mensal estabelecido, embora seu antecessor tenha optado por não recebê-lo.   

Novo papa tem salário revelado; veja quanto
ganha Leão XIV. (Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

A agência italiana Ansa divulgou que o salário do novo papa será de aproximadamente 2,5 mil euros, o equivalente a cerca de R$ 16,1 mil. Esse valor é o mesmo que foi estabelecido para o papa Francisco em 2013, quando ele assumiu o pontificado.   

A especialista Jamille Novaes, colaboradora do FDR, traz mais detalhes sobre o escolhido para liderar a Igreja Católica.

Novo papa

Contrariando a expectativa, Francisco decidiu não receber o salário durante seu tempo como líder da Igreja Católica. Inspirado pela simplicidade de São Francisco de Assis, o papa argentino adotou um estilo de vida mais humilde. Em um documentário lançado em 2023, ele afirmou que não se preocupava com a falta de salário, pois sabia que suas necessidades seriam supridas. Em seus últimos atos como papa, Francisco doou 200 mil euros de sua conta pessoal para presos em Roma.   

Leão XIV, o novo papa, é considerado um aliado de Francisco e declarou que dará continuidade às reformas iniciadas pelo antecessor, que buscavam uma visão mais progressista da Igreja. Nascido em Chicago, nos Estados Unidos, Prevost não era inicialmente considerado um dos favoritos, mas ganhou destaque durante o conclave.   

O papa Francisco confiou a Prevost a importante tarefa de selecionar a nova geração de bispos, nomeando-o prefeito do Dicastério para os Bispos do Vaticano. Antes de sua nomeação para o Vaticano, Prevost trabalhou como missionário no Peru e foi arcebispo naquele país. Ele também presidiu a Pontifícia Comissão para a América Latina. 

Apesar de ser visto como um reformista, o novo papa também enfrentou controvérsias. Seu período como arcebispo no Peru foi marcado por acusações de acobertamento de casos de abuso sexual, o que foi negado por sua diocese.