Os criminosos estão cada vez mais adaptando seus golpes. Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as vítimas em diversos tipos de golpe estão aumentando. E nem a jornalista e apresentadora da rede Globo, Patrícia Poeta, conseguiu fugir da ação de criminosos.

Imagem: Divulgação
Segundo a revista Quem, a apresentadora utilizou as redes sociais na última quarta-feira (07/05) para alertar seus seguidores sobre um golpe envolvendo o seu nome.
No post, ela informou que teve o perfil do WhatsApp, aplicativo de conversas, clonado e que criminosos estavam se passando por ela para aplicar fraudes e pedir dinheiro:
“Pessoal, estão pedindo dinheiro em meu nome. Se receberem mensagem desse número, não sou eu! É golpe! Cuidado!”, alertou.
O golpe consiste em avisar contatos próximos sobre o novo número pessoal da jornalista. A tentativa era criar confiança nos contatos e aplicar fraudes.
Veja os golpes mais comuns
Golpe do WhatsApp (ou “Golpe do Filho”)
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Como funciona: o criminoso se passa por um parente (geralmente filho ou filha), usando foto e nome no WhatsApp.
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Mensagem comum: “Mãe, troquei de número. Estou com problema no banco, pode me enviar um Pix?”
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Como evitar: sempre confirme por ligação de voz ou vídeo com o contato original antes de transferir dinheiro.
Falsa venda (ou golpe da loja fake)
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Como funciona: sites falsos ou perfis nas redes sociais oferecem produtos com grandes descontos.
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Indícios: links suspeitos, preços muito abaixo do mercado, formas de pagamento limitadas.
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Como evitar: verifique CNPJ, reputação da loja e desconfie de promoções exageradas.
Falso funcionário de banco / Falsa central
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Como funciona: o golpista liga se passando por banco e afirma que há fraude na conta ou cartão.
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O que pedem: dados bancários, senhas, transferências ou até entrega do cartão.
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Como evitar: desligue e ligue para o canal oficial da instituição. Bancos nunca pedem senha por telefone.
Golpe do vazamento de dados
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Como funciona: criminosos usam dados vazados (nome, CPF, endereço) para criar um contato “crível” e enganar a vítima.
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Fonte dos dados: invasão de sistemas públicos ou privados, venda de informações em fóruns clandestinos.
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Como evitar: evite fornecer dados desnecessários e monitore vazamentos em serviços como o “Have I Been Pwned”.
Clonagem de WhatsApp
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Como funciona: o golpista engana a vítima para que ela informe o código de segurança do WhatsApp.
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Resultado: a conta é clonada e usada para aplicar golpes em contatos da vítima.
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Como evitar: ative a verificação em duas etapas no WhatsApp.
Golpe do Pix falso
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Como funciona: o criminoso finge ser uma empresa ou serviço e envia um QR Code ou chave Pix falsa.
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Como evitar: sempre verifique se a chave Pix é realmente da empresa, e desconfie de urgência em pagamentos.
Golpe da promessa de dinheiro fácil
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Como funciona: ofertas de “investimento com retorno garantido” ou “renda extra imediata”.
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Risco: pode se tratar de pirâmide financeira ou fraude.
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Como evitar: pesquise antes de investir e nunca confie em promessas de lucros fáceis e rápidos.
Yasmin Souza, especialista do FDR, comenta sobre os golpes, confira.