Já imaginou não poder ver propagandas de alimentos? Na Austrália, a partir de 1º de julho, uma nova política de saúde pública entrará em vigor e proibirá a exibição de anúncios de alimentos não saudáveis nos ônibus, trens e bondes da cidade de Adelaide.

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Segundo o principal portal de notícias da Austrália, a medida tem como objetivo reduzir a obesidade infantil e adulta, que afeta cerca de 63% dos adultos e 35% das crianças na região.
Quais produtos não poderão aparecer em propaganda na Austrália?
Entre os produtos que não poderão mais aparecer nas propagandas estão:
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refrigerantes;
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doces;
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chocolates;
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sorvetes;
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salgadinhos;
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e até carnes processadas, como o presunto.
Isso significa que até mesmo um sanduíche de presunto deve ficar de fora dos anúncios.
A política tem o objetivo de proteger principalmente as crianças, que são frequentemente expostas a esse tipo de publicidade. De acordo com o Ministro da Saúde, Chris Picton, essa é uma “medida de bom senso” baseada em estudos que mostram os efeitos negativos da publicidade de junk food na alimentação infantil.
Apesar disso, a Associação Australiana de Anunciantes Nacionais (AANA) se posicionou contra a nova regra. Já as organizações de saúde, como a Preventative Health SA e o Cancer Council, apoiam totalmente a nova política.
No entanto, a regra permite imagens genéricas e sem marca de alimentos, desde que não sejam o foco principal do anúncio. Ou seja, tábuas de frios ou bolos podem aparecer em segundo plano, desde que não sejam destacadas.
Como funciona a propaganda de alimentos no Brasil?
No Brasil, a regulação da publicidade de alimentos tem como objetivo equilibrar o direito à informação com a proteção do consumidor, especialmente crianças e adolescentes, contra práticas publicitárias abusivas.