Os relacionamentos modernos estão passando por transformações significativas, mas o que a psicologia diz sobre amar várias pessoas? Considere, casos, em que uma pessoa é comprometida, e sente atração por outra.
Hoje, no campo da psicologia, o conceito de sentir atração por uma pessoa fora do relacionamento, já não é automaticamente visto como falta de amor.
Falta de amor? ‘É parte da natureza humana’
“É parte da natureza humana“, isso, quem afirma, é a psicóloga Elizabeth Clapés, quando fala de se atrair por outra pessoa estando em um relacionamento.
Essa realidade, no entanto, não decreta que o seu relacionamento está desabando, ou que seu parceiro não te ama tanto quanto você e vice-versa.
Elizabeth, por exemplo, acredita que isso é apenas um aspecto da complexidade dos sentimentos humanos e não um sinal de desamor.
Hora de repensar a forma de amar?
De fato, a exclusividade emocional e sexual sempre foi vista como um pilar das relações amorosas. Contudo, debates contemporâneos revelam que novos modelos de relacionamento, como os casais LAT (Living Apart Together).
Esses modelos, basicamente, buscam permitir que casais mantenham a individualidade, respeitando o vínculo emocional mais profundo.
Em um contexto de amor moderno, termos como “flexissexualidade” têm ganhado espaço; trazendo a abertura para experiências além dos rótulos tradicionais.
Uma mudança cultural inevitável
As transformações nos relacionamentos modernos refletem alterações mais amplas nas normas sociais.
A aceitação crescente de novos modelos de relacionamento, como demonstram pesquisas na Europa e América do Norte, sugere que a sociedade atual preza por uma maior liberdade individual.
Tais trocas representam não apenas adaptações familiares, mas também aceitação de paradigmas de vida mais flexíveis.
A solução é um novo modelo de relacionamento?
À medida que evoluímos, “novos modelos de amor” podem oferecer perspectivas inovadoras sobre o modo de se relacionar.
Hoje, é possível ver pessoas monogâmicas reconhecendo que talvez seja necessário reimaginar os compromissos emocionais no século XXI.
Pensando assim, em formas que considerem as complexas necessidades sociais e emocionais da nossa sociedade atual.
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