Uma das investigadas pelos descontos indevidos nos benefícios dos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), responsável por desviar R$6,3 bilhões de reais, fez 33 viagens, nacionais e internacionais, em menos de um ano. Cerca de 6 milhões de pessoas foram afetadas pela fraude do INSS.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Segundo o G1, a suspeita era presidente, ao mesmo tempo, de duas associações que realizavam os descontos indevidos nos benefícios dos idosos.
A Polícia Federal disse que a investigada viajou 33 vezes entre 2 de janeiro de 2024 e 12 de novembro de 2024, com destinos para Dubai, Paris e Lisboa. No ano anterior, ela viajou apenas 8 vezes. Outras pessoas a acompanhavam com frequência nessas viagens.
No relatório, a PF informou que é possível relacionar os operadores financeiros investigados no esquema e as viagens por eles realizadas. Os investigadores calculam que as pessoas físicas e jurídicas relacionadas à suspeita receberam R$ 14.081.937,35 das entidades associativas e de empresas intermediárias a ela relacionadas.
Fraude do INSS: Governo Federal deve elaborar planejamento para devolver mais de R$6,3 milhões de descontos indevidos
A Polícia Federal identificou uma série de fraudes com descontos indevidos feitos nos benefícios de 2 milhões de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que causaram um prejuízo de R$6,3 bilhões. O Governo Federal está elaborando um plano para ressarcir os segurados prejudicados com a fraude.
O prejuízo é estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. As cobranças indevidas afetaram majoritariamente aposentados de baixa renda. O INSS já suspendeu os descontos de mensalidades dessas entidades nos benefícios de 2,3 milhões de segurados entre janeiro de 2023 a abril de 2025.
Segundo o jornal O Globo, a diretora de Orçamentos e Finanças e Logística do INSS, Débora Floriano, informou que deverão apresentar um plano para o ressarcimento dos valores descontados dos segurados.
No entanto, o Governo ainda não faz ideia de como isso seria feito.
Yasmin Souza, especialista do FDR, comenta sobre o INSS, confira.