ARAGUARI, MG — O crédito do trabalhador, através do Empréstimo crédito do trabalhador, se tornou uma opção mais acessível e segura para quem tem carteira assinada. Com as mudanças implementadas pelo Governo Federal em 2025, essa modalidade oferece vantagens significativas. Agora, milhares de brasileiros podem realizar seus projetos com taxas de juros baixas e parcelamento direto na folha de pagamento, tornando o processo mais rápido e econômico.

Embora o crédito do trabalhador tenha se tornado mais acessível, ainda existem obstáculos inesperados para alguns. Falhas como falta de vínculo, dados desatualizados ou problemas técnicos são os principais desafios enfrentados.
Especialistas ressaltam que manter a documentação em dia e corretamente atualizada é fundamental para garantir a aprovação do crédito sem complicações ou atrasos desnecessários.
Como funciona o crédito do trabalhador?
O crédito do trabalhador já está acessível aos trabalhadores com carteira assinada. Agora, é possível solicitar o empréstimo por meio do aplicativo CTPS Digital, a versão digital da Carteira de Trabalho, amplamente utilizada.
Os interessados podem fazer a solicitação diretamente nas instituições financeiras cadastradas, como os grandes bancos, pelo próprio aplicativo. Por enquanto, essa é a única forma de solicitar o empréstimo, sem opções alternativas.
O crédito do trabalhador permite que o trabalhador solicite um empréstimo e receba ofertas de instituições financeiras em até 24 horas. O processo funciona como um leilão, com os bancos oferecendo as melhores condições que considerem viáveis.
Embora a expectativa seja uma redução de até 52% nas taxas de juros, ainda não há um limite definido para os valores cobrados pelas instituições. O ministro Marinho destacou a importância de os trabalhadores avaliarem as opções com calma para escolher a proposta mais vantajosa.
O crédito do trabalhador estará disponível exclusivamente através de bancos autorizados, com previsão de mais de 80 instituições financeiras habilitadas para oferecer o crédito. Essa modalidade é destinada apenas a trabalhadores com vínculo empregatício formal, incluindo aqueles contratados por MEI (Microempreendedor Individual), bem como trabalhadores domésticos e rurais.
O crédito do trabalhador terá o pagamento realizado mensalmente através do eSocial, com um limite de até 35% do salário do trabalhador. Essa estrutura possibilita que as taxas de juros sejam menores do que as aplicadas nos empréstimos consignados por convênio. Após contratar o crédito, o trabalhador poderá acompanhar a atualização das parcelas a cada mês.
Critérios para solicitar o crédito do trabalhador
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Ter vínculo empregatício sob regime CLT;
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Possuir saldo disponível no FGTS;
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Ter margem consignável (até 35% do salário);
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Aceita negativados com restrição no SPC/Serasa.
Como solicitar o crédito do trabalhador?
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Baixe o app Carteira de Trabalho Digital (CTD) no celular;
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Faça login com CPF e senha do gov.br;
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No menu, acesse “Empréstimo” > “Simular”;
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Aguarde a análise e receba propostas em até 24 horas;
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Selecione a oferta da Caixa e siga as instruções para finalização via WhatsApp.
Crédito do trabalhador pode ser obtido com nome sujo?
Embora o consignado CLT já esteja liberado, muitos trabalhadores com o nome negativado enfrentam dificuldades ao tentar concluir a contratação do crédito. Isso se deve à análise de risco realizada pelos bancos. Mesmo com a possibilidade de oferecer o empréstimo a negativados, a análise de crédito continua sendo uma etapa essencial no processo de concessão.
Embora o consignado CLT prometa um acesso mais simples ao crédito, a aprovação ainda depende de vários fatores. Entre eles, estão o score de crédito e o histórico de inadimplência. Além disso, a análise inclui a comprovação de renda mensal e a avaliação da capacidade de endividamento atual do trabalhador.
Com o consignado CLT, muitos trabalhadores têm enfrentado dificuldades, como a não liberação do crédito e demora nas respostas. Em alguns casos, os bancos não fornecem explicações claras sobre os motivos da recusa. Essas situações têm gerado frustração, especialmente entre aqueles que esperavam usar o crédito para quitar dívidas e resolver pendências financeiras urgentes.
O que acontece com o crédito do trablhador em caso de demissão?
Quando um trabalhador que possui um empréstimo consignado é demitido sem justa causa ou pede demissão, a responsabilidade pelo pagamento das parcelas restantes recai sobre o próprio trabalhador. O empregador não assume a dívida. No momento da rescisão contratual, o empregador pode descontar parte das verbas rescisórias para quitar ou amortizar o saldo devedor do empréstimo.
A legislação permite que o empregador desconte até 35% do valor total das verbas rescisórias para o pagamento do saldo devedor do empréstimo consignado. Esse percentual pode ser aplicado sobre valores como férias proporcionais, 13º salário proporcional e outros direitos rescisórios. Além disso, o trabalhador pode utilizar até 10% do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e 100% da multa rescisória (geralmente 40% do FGTS) para amortizar a dívida.