CLT ou PJ? Escolha errada pode fazer você perder milhares em impostos

SALESóPOLIS, SP — O tema “vaga de emprego” não é uma preocupação apenas do trabalhador, mas também do empresário que precisa aumentar o seu quadro de colaboradores. O motivo é que um contrato mal feito pode trazer fortes prejuízos para o negócio. 

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CLT ou PJ? Escolha errada pode fazer você perder milhares em impostos
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

A empresa pode contratar um colaborador por dois tipos diferentes de modalidades: com carteira assinada que usa como referência a CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas), ou por parceria com PJ (pessoa jurídica). 

O que muda nesse sistemas são os tributos cobrados, quer dizer, o quanto a empresa precisa pagar ao governo pela admissão do funcionário. Além dos valores pagos ao próprio colaborador, que quando contratado por CLT tem mais garantias financeiras. 

No entanto, muitos só trabalham no esquema de PJ porque não precisam se fidelizar a um único empregador. Eles conseguem prestar serviço para mais de uma empresa, somando valores. Também não possuem compromisso com horário ou escala de trabalho. 

Qual tipo de contratação é mais cara?

Ao comparar os dois tipos de contratação de um funcionário, o empregador precisa fazer as seguintes considerações:

Despesa CLT PJ
Salário base Sim Sim
INSS e FGTS Sim Não
Férias e 13º Sim Não
Benefícios obrigatórios Sim (conforme a lei) Não
Negociação de valor Média Alta
Custo final estimado Alto Moderado (variável)

Todos os custos do trabalhador CLT saem dos cofres da empresa. Enquanto isso, o trabalhador PJ que na verdade é autônomo, precisa fazer o seu próprio pagamento referente a INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), funcionamento do seu CNPJ e outros. 

No fim das contas a opção PJ pode ser mais vantajosa financeiramente para a empresa. Porém, o contrato precisa estar especificando esse tipo de contratação, porque o colaborador tem maior flexibidade neste caso. 

Qual modalidade vale mais a pena trabalhar?

Por outro lado, a modalidade de contratação também precisa ser bem avaliada pelo próprio funcionário. Vale a pena considerar:

 

 

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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