Recentemente, a Polícia Federal descobriu uma organização criminosa que fraudava beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego com a ajuda de funcionários da Caixa Econômica Federal. Veja como funciona o golpe e como não ser uma vítima.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
A fraude era realizada de forma sofisticada pelos criminosos. O golpe do FGTS era movido por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha conseguiu aplicar o golpe diversas vezes por um tempo considerável porque recebia ajuda de gente de dentro.
Ou seja, funcionários da Caixa Econômica Federal estavam trabalhando com a organização criminosa. As informações são do G1.
Veja como funcionava o Golpe do FGTS
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Os criminosos acessavam CPFs em sites ilegais e identificavam quem tinha benefícios ativos.
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O repasse de dados aos funcionários da Caixa envolvidos no golpe.
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Um servidor sacou dinheiro pessoalmente, a mando da quadrilha.
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Eles alteravam os cadastros no app Caixa Tem, substituíam os e-mails das vítimas por e-mails controlados pela quadrilha, geravam novas senhas e assumiam o controle das contas.
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Os criminosos também faziam transferências via PIX, pagavam boletos e realizavam saques na boca do caixa.
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Os funcionários foram demitidos após a descoberta.
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A tecnologia usada na fraude era um software que simula múltiplos celulares que permitia acessar e controlar centenas de contas por dia.
Atualmente, muitos criminosos seguem em liberdade enquanto respondemao processo.
O que fazer se for vítima?
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Procure uma agência da Caixa.
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Ou entre em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor:
0800 726 0101
Fique de olhos abertos para não perder dinheiro! Veja quais são os golpes mais comuns e como não cair
A tecnologia é um grande aliado da população. Com os avanços, é possível realizar diversas ações, que antes exigiam esforço, com o celular na palma da mão. Porém, esses benefícios não são ofertados apenas para aqueles que possuem boa intenção, os criminosos também possuem acesso. Por isso, veja quais são os golpes mais comuns e veja como não cair neles.
Quais são os golpes mais comuns?
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Golpe do WhatsApp: criminosos tentam clonar a conta da vítima para obter códigos de segurança;
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Falsas vendas: sites e perfis falsos oferecem produtos inexistentes;
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Falsa central bancária: golpistas se passam por funcionários do banco para obter dados pessoais;
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Phishing: envio de links fraudulentos para roubo de informações;
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Falso investimento: ofertas de investimentos com promessas de altos retornos;
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Troca de cartão: substituição do cartão da vítima por outro falso;
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Envio de falso boleto: boletos falsificados enviados para pagamento;
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Devolução de empréstimo: golpe envolvendo devolução de valores de empréstimos;
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Mão fantasma: fraude em caixas eletrônicos com dispositivos que capturam cartões;
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Falso motoboy: entrega de cartões falsos por entregadores fraudulentos.