Na última terça-feira (22/04), o Ministério da Educação abriu as inscrições para a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP). A iniciativa selecionará 130 propostas de cursinhos populares gratuitos voltados para a preparação dos candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, e outros vestibulares.

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Segundo a Agência Brasil, a iniciativa é uma parceria do MEC com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O objetivo é oferecer um suporte técnico e financeiro para preparar os estudantes da rede pública, além de negros, indigenas e pessoas com deficiência, para ingressar no ensino superior.
O edital está disponível no site da Fiocruz.
Como se inscrever nos cursos gratuitos para o ENEM?
É preciso entender que, até o momento, as inscrições estão abertas apenas para os cursinhos. A expectativa é que, após a aprovação dos cursos e a liberação do investimento, as inscrições sejam abertas para os candidados do Enem.
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As inscrições poderão ser feitas no portal Prosas até o dia 6 de maio.
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A relação com todos os inscritos será divulgada em 7 de maio, no portal do MEC.
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Terão prioridade os cursinhos populares que não recebem apoio financeiro direto ou indireto.
Jamille Novaes, especialista do FDR, comenta sobre o Enem 2025, confira.
Quais são os requisitos para os cursinhos?
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Estar alinhado às Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio.
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Seguir o conteúdo programático do Enem.
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Ter carga horária mínima de 20 horas semanais.
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Incluir atividades complementares voltadas para promoção da saúde, formação antirracista, formação anticapacitista e promoção da cidadania.
O investimento inicial será de R$ 24,8 milhões (ciclo 2024–2025) e deve oferecer apoio a 130 cursinhos no primeiro ano. O benefício será direto para até 5.200 estudantes.
Os principais objetivos da Rede Nacional de Cursinhos Populares são:
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fortalecer cursinhos pré-vestibulares populares e comunitários;
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elaborar orientações para o Enem com estruturação e a implementação de ações de formação nos cursinhos da Rede;
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preparar os estudantes, ampliando a possibilidade de acesso ao ensino superior, principalmente de pessoas negras e indígenas;
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contribuir para retomada do interesse do jovem brasileiro pelo Enem, que voltou a crescer em 2023;
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e contribuir para a ocupação de vagas em cursos de graduação de instituições federais.
Outras informações estão disponíveis no FDR.