Atenção, trabalhadores: a Polícia Federal descobriu uma organização criminosa que fraudava beneficiários de programas sociais e pessoas com direito ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego. No total, a quadrilha já desviou R$2 bilhões dos brasileiros. Veja como funciona o golpe e como não ser uma vítima.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Segundo o G1, a fraude era realizada de forma sofisticada pelos criminosos. O golpe do FGTS era movido por mecanismos digitais e acessos oficiais. A quadrilha conseguiu aplicar o golpe diversas vezes por um tempo considerável porque recebia ajuda de gente de dentro.
Ou seja, funcionários da Caixa Econômica Federal estavam trabalhando com a organização criminosa.
Veja como funcionava o Golpe do FGTS
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Os criminosos acessavam CPFs em sites ilegais e identificavam quem tinha benefícios ativos.
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O repasse de dados aos funcionários da Caixa envolvidos no golpe.
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Um servidor sacou dinheiro pessoalmente, a mando da quadrilha.
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Eles alteravam os cadastros no app Caixa Tem, substituíam os e-mails das vítimas por e-mails controlados pela quadrilha, geravam novas senhas e assumiam o controle das contas.
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Os criminosos também faziam transferências via PIX, pagavam boletos e realizavam saques na boca do caixa.
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Os funcionários foram demitidos após a descoberta.
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A tecnologia usada na fraude era um software que simula múltiplos celulares que permitia acessar e controlar centenas de contas por dia.
Atualmente, muitos criminosos seguem em liberdade enquanto respondem ao processo.
Jamille Novaes, especialista do FDR, comenta sobre o golpe, confira.
O que fazer se for vítima?
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Procure uma agência da Caixa.
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Ou entre em contato pelo telefone de atendimento ao consumidor: 0800 726 0101.
Fique de olho: Golpe do PIS/Pasep pode te roubar R$ 69,99 e te dar falsas esperanças
A Caixa Econômica Federal está liberando pagamentos de até R$2.900 para brasileiros que já trabalharam com carteira assinada. Porém, os criminosos estão aproveitando o dinheiro esquecido no fundo para promover sites falsos, aplicar golpes nos usuários e roubar R$69,99 das vítimas.
Segundo o jornal a Folha de S.Paulo, uma empresa de cibersegurança identificou vários sites falsos relacionados ao PIS/Pasep. O objetivo é enganar os trabalhadores que têm valores esquecidos no sistema. Os golpistas estão usando informações sobre o saque do PIS/Pasep como isca para roubar dados pessoais e dinheiro das vítimas.