O valor do aluguel pode mudar dependendo da situação econômica do país. Se a economia não vai bem, ou se os preços dos produtos sobem muito, quem paga aluguel de um imóvel pode ter mais chance de conseguir um valor mais barato. Isso acontece porque os donos dos imóveis, com medo de não conseguirem alugar, podem aceitar baixar o preço.

paga aluguel no Brasil; saiba como. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Por outro lado, em lugares onde tem muita gente querendo alugar e poucos imóveis disponíveis, os donos dos imóveis podem manter os preços altos. Nesses casos, fica mais difícil para quem aluguel negociar um preço melhor. Com isso, a nova regra influencia diretamente o poder de negociação dos inquilinos.
O que muda para quem paga aluguel?
A principal mudança gira em torno da valorização da negociação. Em cenários onde a demanda por imóveis diminui ou o custo de vida pressiona os orçamentos familiares, os inquilinos ganham mais margem para discutir condições com os donos dos imóveis.
A nova regra reforça o papel do contrato como documento central nessas negociações, inclusive abrindo mais espaço para aditamentos e revisões de valor.
Aluguel vai ficar mais barato? A especialista Daniele Gomes, colaboradora do FDR, explica mais sobre isso.
O que diz a lei do aluguel?
- A Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991) diz quais são os direitos e deveres de quem aluga e de quem é o dono do imóvel;
- A lei vale para aluguel de casas, apartamentos, lojas e imóveis de temporada;
- É importante ter um contrato escrito, com o valor do aluguel, o tempo de aluguel e outras informações importantes.
Dicas para negociar melhor o aluguel
Com a nova regra em vigor, é hora de se preparar melhor para a conversa com o locador. Veja algumas estratégias:
- Pesquise o mercado local: compare preços de imóveis semelhantes na mesma região;
- Leve dados econômicos à mesa: índices de inflação e custo de vida podem ajudar a justificar um pedido de redução;
- Seja flexível: propor um contrato de maior duração pode atrair o interesse do proprietário;
- Use o contrato como aliado: entenda o que está assinado e veja se há margem para aditamentos legais.