O Governo Federal realizará algumas alterações no programa Minha Casa Minha Vida. Porém, além da criação de uma nova faixa destinada à classe média, o governo também vai reajustar o limite de ganhos das atuais faixas do programa.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Com a criação da faixa 4 do programa, a renda familiar para se enquadrar nessa modalidade será de R$8 mil a R$12 mil. Consequentemente, os valores dos imóveis passarão de R$350 mil para R$500 mil.
Os juros para a nova faixa serão de cerca de 10% ao ano, que são menores do que os praticados no mercado, porém, superiores às taxas das faixas 1, 2 e 3, que variam de 4% a 8,16% ao ano.
Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta sobre o Minha Casa Minha Vida, confira.
Quais são as novas faixas para garantir a casa própria?
Segundo o jornal O Globo, Pela nova regra do programa, ficará assim:
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Faixa 1: o valor subirá de R$ 2.640 para R$ 2.850 mensais;
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Faixa 2: a renda máxima subirá de R$ 4,4 mil para R$ 4,7 mil;
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Faixa 3: o ganho familiar subirá de R$ 8 mil para R$ 8,6 mil.
Além disso, os benefícios não são calculados por pessoa, mas sim para a família como um todo.
Fora isso, o governo destinou R$15 bilhões do fundo social do pré-sal para as famílias da Faixa 3, voltados para habitação popular, em vez de usá-los para a classe média, como originalmente planejado.
Essev inanciamento para a Faixa 3 virá do FGTS, com R$ 15 bilhões do orçamento deste ano e mais R$ 15 bilhões da Caixa Econômica Federal (provenientes de poupança e recursos próprios como LCI). Os bancos privados também poderão operar essa linha de crédito para a classe média, com juros limitados a 10% ao ano (taxa efetiva de 10,5%). Eles terão que aportar valores iguais aos do FGTS.
A meta do governo é contratar 120 mil unidades para a classe média neste ano, com limite de R$500 mil por imóvel.
Outras informações estão disponíveis no FDR.