Anvisa proibe uso de objeto importante em tratamento queridinho no Brasil

SãO PAULO (SP) — Um alerta realizado nesta semana pela Anvisa pegou de surpresa diversos brasileiros. Em medida oficial, o órgão federal decidiu proibir o uso de um tipo específico de lâmpada.

Anvisa proibe uso de objeto importante em tratamento queridinho no Brasil. (Imagem: Anvisa/Divulgação)

A proibição diz respeito a um tipo de lâmpada específica que costuma ser usada em clínicas para a realização de bronzeamento artificial. Segundo a Anvisa, o item pode trazer sérios riscos para a saúde da população.

O instrumento, que é instalado em câmaras de bronzeamento, não poderá mais ser armazenado, comercializado, distribuído ou sequer fabricado no país.

Isso porque o uso das câmaras que realizam o bronzeamento artificial já está proibido no Brasil desde 2009. Porém, segundo o comunicado oficial realizado pela Anvisa, os aparelhos continuam sendo usados de forma irregular.

Entenda os riscos apontados pela Anvisa para o uso das lâmpadas:

  • De acordo com o órgão de fiscalização, que já realizou a proibição de outros itens considerados nocivos à saúde, o uso de câmaras de bronzeamento artificial é cancerígeno para humanos;
  • Na prática isso significa que a pessoa que utiliza uma câmara pode acabar adquirindo câncer pela exposição inadequada ao tipo de luz cancerígena;
  • Apesar dos alertas, a Anvisa continuou a observar o uso dos equipamentos em diversos estados do Brasil;
  • Por isso, agora a agência irá focar na proibição das lâmpadas usadas nos equipamentos;
  • Segundo a Anvisa, os estudos já realizados apontaram para os seguintes riscos no uso dos sistemas de bronzeamento:
  • Câncer de pele; 
  • Envelhecimento da pele;
  • Queimaduras;
  • Ferimentos cutâneos;
  • Cicatrizes;
  • Rugas;
  • Perda de elasticidade cutânea;
  • Lesões oculares, como fotoqueratite; 
  • Inflamação da córnea e da íris;
  • Fotoconjuntivite; 
  • Catarata precoce; 
  • Pterígio (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea); 
  • Carcinoma epidérmico da conjuntiva.

De acordo com a especialista do FDR, Laura Alvarenga, quem utilizar um dos aparelhos e apresentar algum dos sintomas deverá buscar orientação médica para o caso, evitando assim complicações maiores para a saúde.

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.