Uma a cada cinco pessoas moram de aluguel no Brasil. Em 2022, mais de 20% da população do país morava de aluguel. No entanto, agora, os brasileiros podem contar com uma boa notícia: o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve uma deflação de 0,34% em março. Ou seja, os preços ficaram mais baixos.

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Em fevereiro, o índice estava em 1,06%. Segundo a Agência Brasil, a cotação do minério de ferro no cenário internacional foi um dos principais fatores que causaram a inflação negativa.
A deflação de março é a menor taxa desde março de 2024, quando o indicador estava em 0,47%.
Veja porque o aluguel ficou mais em conta em março
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O IGP-M teve deflação de 0,34% em março, após um aumento de 1,06% em fevereiro de 2025.
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Ele é utilizado para o reajuste de alugueis e de tarifas públicas, e o acumulado de 12 meses foi de 8,58%.
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A queda no preço do minério de ferro foi o principal fator, influenciada pela guerra comercial, especialmente entre os EUA e outros países.
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O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) registrou uma queda de 0,73%, com destaque para a queda de 3,64% no preço do minério de ferro.
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Já o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) subiu 0,80%, desacelerando em relação a fevereiro, devido ao fim dos aumentos nas mensalidades escolares e uma queda nas passagens aéreas.
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Assim como o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 0,38%, desacelerando em relação a fevereiro, com impacto na mão de obra do setor de construção.
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Os dados foram divulgados na última sexta-feira (28/03) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre).
Revelado o lugar que é vilão do aluguel e que brasileiros podem riscar da lista para morar
Segundo o jornal O Globo, os juros de dois dígitos estão dificultando a compra do imóvel próprio. Por isso, a demanda aquecida pelo aluguel fez com que o preço médio saltasse 12% em 2024 no Rio.
Em dezembro, o custo dos alugueis no Rio subiu 2,73% em relação ao mês anterior, com o metro quadrado médio saindo por R$ 49,79.
Veja os locais com aluguel mais caro no Rio de Janeiro
- Copacabana (+3,96%) – maior alta no período
- Botafogo (+2,47%) – segunda maior alta
- Leme (-8,58%) – registrou queda após meses de alta
- Tijuca (-5,86%) – alívio nos preços
- Centro (-6,27%) – também apresentou redução
Danielle Gomes comenta sobre o aluguel no país, confira.