Os medicamentos vendidos em farmácias e drogarias podem sofrer um reajuste nos preços a partir desta segunda-feira (31/03). A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) divulgará a nova tabela de valores máximos permitidos, conforme previsto pela Lei nº 10.742/2003.
mudança nesta segunda (31/03). (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Apesar do reajuste, isso não significa que o aumento no preço dos medicamentos será automático em todas as farmácias. A nova definição estabelece apenas o teto permitido para os preços, cabendo às farmacêuticas, distribuidoras e lojistas decidirem os valores finais dentro desse limite. As informações são da Agência Brasil.
Como é definido o reajuste dos medicamentos?
O cálculo do novo valor máximo é baseado em fatores como:
- Inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA;
- Produtividade da indústria farmacêutica;
- Custos que não são captados pela inflação, como energia elétrica e variação cambial;
- Concorrência do mercado.
No ano passado, por exemplo, o reajuste ficou em 4,5%, equivalente ao índice inflacionário do período. Para 2025, a expectativa é que o aumento acompanhe os números da economia.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, explica como preços de medicamentos podem subir até 5% a partir desta data.
Lista com preços estará disponível na Anvisa
A tabela oficial com os preços máximos dos medicamentos poderá ser consultada no site da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O objetivo da regulamentação é proteger os consumidores contra aumentos abusivos e garantir que a população tenha acesso contínuo aos tratamentos necessários.
Caso haja suspeita de preços acima do permitido, os consumidores podem acionar órgãos de defesa do consumidor, como os Procons e a plataforma consumidor.gov.br. Também é possível denunciar diretamente à CMED por meio do site da Anvisa.
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