Está com o nome sujo? Consignado CLT pode ser o crédito que você precisava e não conseguia

Na última sexta-feira (21), o Governo Federal aprovou o empréstimo consignado, chamado Crédito do Trabalhador, para os CLTs e microempreendedores individuais (MEIs). Agora, os brasileiros querem saber: a modalidade é oferecida para os que estão com nome sujo na praça? 

Está com o nome sujo? Consignado CLT pode ser o crédito que você precisava e não conseguia
Imagem: FDR

 

Segundo O Investidor, a principal vantagem dessa modalidade é que ele não exige análise de crédito. Ou seja, aqueles que estão com o nome sujo também podem solicitar o empréstimo consignado. Até terça-feira (25), o número de contratos firmados subiu para 48.170, com um valor médio de R$7.065,14 por trabalhador.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, explicou que a garantia para o empréstimo será o salário do trabalhador, sem a necessidade de verificar pendências financeiras anteriores. Isso significa que o trabalhador poderá usar o empréstimo, se necessário, para regularizar suas dívidas.

Entenda como funciona o consignado CLT

  • O Crédito do Trabalhador entrou em vigor na última sexta-feira, 21 de março;

  • Essa opção já era oferecida há décadas para servidores públicos e segurados do INSS.

  • O crédito consignado permite juros mais baixos do que os de mercado;

  • As parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência.

  • Agora, o crédito consignado foi ampliado e passou a ser oferecido para os 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.

Esses são os trabalhadores que estão inclusos:

  • Trabalhadores domésticos.

  • Trabalhadores rurais.

  • Empregados do MEI (Microempreendedor Individual).

A modalidade está disponível para todos os trabalhadores com carteira assinada somente no aplicativo da Carteira. A partir de 25 de abril, todos os bancos poderão ofertar crédito em suas plataformas. 

As propostas de crédito ficarão disponíveis em até 24 horas após a autorização. As taxas de juros devem ser, em média, 2%, mas podem variar conforme o perfil de risco de cada solicitante, garantindo mais liberdade na escolha da melhor condição.

Lila Cunha, especialista do FDR, comenta sobre o consignado, confira.

 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).