ALERTA MÁXIMO! Governo quer tomar medidas drásticas com quem compra ou vende celular roubado

SãO PAULO (SP) — Comprar um celular por um menor preço pode ser tentador para quem está em busca de um novo aparelho. No entanto, o consumidor acaba correndo o risco de adquirir um celular roubado. Recentemente o Governo Federal emitiu um alerta sobre a situação.

ALERTA MÁXIMO! Governo quer tomar medidas drásticas com quem compra ou vende celular roubado. (Imagem: Jeane de Oliveira/FDR)

Com o avanço da comercialização de smartphones roubados, o Governo Federal começou a estudar a opção de aumentar a pena tanto para quem compra como também para quem vende celulares roubados.

O novo projeto que amplia a punição já está sendo elaborado pelo Ministério da Justiça e deverá ser enviado para análise do presidente Lula.

Entenda as mudanças nas punições para quem compra ou vende celular roubado:

  • Atualmente, quem recebe ou vende aparelhos roubados pode ser autuado pelo crime de recepção qualificada;
  • Para diminuir os casos, o Ministério da Justiça estuda um projeto que prevê o aumento da pena desse tipo de crime;
  • Com isso, a punição atual que é de no máximo seis anos pode passar para 12 anos;
  • Já a pena mínima, que é de três anos, deverá passar para quatro;
  • A punição não será ampliada apenas para casos de compra ou venda de celular;
  • A pena também será aumentada para casos de receptação de cabos e outros equipamentos referentes a serviços de telecomunicações, de acordo com o Jornal O Globo;

Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, as mudanças também deverão afetar os casos onde for comprovada a receptação qualificada na comercialização do serviço conhecido como “gatonet”.

As medidas tem como objetivo reduzir o roubo e furto de aparelhos no Brasil. 

Isso porque as taxas de crimes são vistas como altas e influenciam diretamente na percepção de segurança dos cidadãos.

No entanto, vale lembrar que o projeto ainda precisará ser apresentado oficialmente. 

Para que a mudança seja efetivada é preciso que o Congresso Nacional vote e aprove o projeto. Atualmente, não há prazo para que isso aconteça.

 

Daniele GomesDaniele Gomes
Formada em jornalismo, com experiência como repórter de economia e política, além de assessoria de imprensa e gestão de redes sociais.