Você trabalhou com carteira assinada? Veja se tem dinheiro esquecido no PIS/PASEP

Os brasileiros que já trabalharam com carteira assinada podem ter direito a receber pagamentos do dinheiro esquecido em um fundo do PIS/PASEP. São R$26 milhões disponíveis de saque para mais de 10,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada antes da constituição de 1988. 

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O antigo fundo PIS/Pasep não tem relação com o abono salarial do PIS/Pasep. O fundo era semelhante ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e podia ser sacado em situações especiais, como aposentadoria ou doença. Porém, uma vez por ano, o trabalhador recebia os juros e a correção das cotas do fundo.

Segundo o InfoMoney, o fundo foi foi extinto em 2020 e muitos trabalhadores se esqueceram desse dinheiro ou não sabiam da existência dele.

Jamille Novaes, especialista do FDR, comenta sobre o benefício, confira.

Como consultar o fundo do PIS/Pasep? 

A consulta pode ser feita pelo Repis Cidadão. Veja como:

Os valores são referentes a cotas do Fundo PIS/Pasep não resgatadas por pessoas que trabalharam entre 1971 e 1988 e não sacaram suas cotas. O valor a ser resgatado depende do tempo de serviço e do salário da época, com a média estimada de R$ 2.800.

Qual o calendário para o resgate do fundo do PIS/Pasep? 

Pedidos feitos até 

Data do pagamento

28/02/2025

28/03/2025 (sexta-feira)

31/03/2025

25/04/2025 (sexta-feira)

30/04/2025

26/05/2025 (segunda-feira)

31/05/2025

25/06/2025 (quarta-feira)

30/06/2025

25/07/2025 (sexta-feira)

31/07/2025

25/08/2025 (segunda-feira)

31/08/2025

25/09/2025 (quinta-feira)

30/09/2025

27/10/2025 (segunda-feira)

31/10/2025

25/11/2025 (terça-feira)

30/11/2025

26/12/2025 (sexta-feira)

31/12/2025

26/01/2026 (segunda-feira)

Em 2023, o dinheiro do antigo Fundo foi transferido para o Tesouro Nacional. Na época, cerca de 25 mil trabalhadores, herdeiros ou beneficiários legais pediram o saque do dinheiro nas agências do banco. 

Com a atualização do aplicativo FGTS e a nova plataforma do Ministério da Fazenda, os pedidos não precisam mais ser feitos nas agências da Caixa. 

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).
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