Governo emite comunicado importante em 24/03 sobre o consignado CLT

O empréstimo consignado foi liberado para os trabalhadores de instituição privada. Porém, o Governo Federal pediu cautela aos brasileiros na hora de solicitar o Crédito do Trabalhador. Veja o comunicado sobre o consignado CLT. 

Governo emite comunicado importante em 24/03 sobre o consignado CLT
Imagem: FDR

 

O Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) informou que, entre às 6h de sexta-feira (21/03) até as 11h da manhã de domingo (23/03), mais de 35,9 milhões de simulações de empréstimos consignados ao setor privado foram feitas. Entre o número, 3.137.412 propostas foram solicitadas e 7.644 contratos realizados. As informações são da Agência Brasil.

Por isso, diante da grande procura, o ministro do MTE, Luiz Marinho, recomendou que os trabalhadores aguardassem pelo menos 24 horas para receber todas as ofertas dos bancos e assim escolher a proposta com a menor taxa de juros.

“O trabalhador precisa ter calma para analisar a melhor proposta”, alerta Marinho.

Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta sobre o consignado, confira.

Entenda o consignado CLT

  • O Crédito do Trabalhador entrou em vigor na última sexta-feira, 21 de março;

  • Essa opção já era oferecida há décadas para servidores públicos e segurados do INSS.

  • O crédito consignado permite juros mais baixos do que os de mercado;

  • As parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento, o que reduz o risco de inadimplência.

  • Agora, o crédito consignado foi ampliado e passou a ser oferecido para os 47 milhões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.

Esses são os trabalhadores que estão inclusos:

  • Trabalhadores domésticos.

  • Trabalhadores rurais.

  • Empregados do MEI (Microempreendedor Individual).

A modalidade está disponível para todos os trabalhadores com carteira assinada somente no aplicativo da Carteira. A partir de 25 de abril, todos os bancos poderão ofertar crédito em suas plataformas. 

As propostas de crédito ficarão disponíveis em até 24 horas após a autorização. As taxas de juros devem ser, em média, 2%, mas podem variar conforme o perfil de risco de cada solicitante, garantindo mais liberdade na escolha da melhor condição.

 

 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).