Prova de Vida do INSS: Por que deixar para a última hora é a pior coisa

SALESóPOLIS, SP — A prova de vida do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é um procedimento obrigatório que ajuda a comprovar que aquele cidadão continua recebendo o benefício em seu nome. Sem esta prova, não há como garantir que o dinheiro chega ao destino certo. 

prova de vida
Prova de Vida do INSS: Por que deixar para a última hora é a pior coisa
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

Em janeiro deste ano foi publicado um decreto suspendendo a prova de vida para segurados do INSS. O que significa que a não comprovação da vitalidade do segurado não é motivo para bloquear o seu pagamento. 

Ainda assim, o cruzamento de dados públicos continua sendo uma responsabilidade do governo federal e por isso foi mantida. Logo, quem não for encontrado nesse procedimento não corre o risco de perder seu salário, mas terá que passar pela prova presencial. 

Como ficou a prova de vida do INSS em 2025?

Um decreto liberado pelo governo federal no dia 17 de janeiro suspendeu a prova de vida presencial pelo INSS. Isso quer dizer que:

  • Ninguém vai ser chamado para realizar a prova de vida pessoalmente nas agências do INSS pelos próximos seis meses;
  • Logo, ninguém corre o risco de ficar sem o pagamento do seu benefício.

A convocação para a comprovação de vida de forma presencial, em uma agência, acontece apenas se o Instituto não conseguir identificar registros do cidadão em alguma das suas bases de dados. 

Ou seja, nem todos necessitam participar dessa prova presencial, isso acontece apenas quando não há registro do idoso nos campos de busca do INSS. 

O que vale como prova de vida do INSS em 2025?

Será papel do INSS buscar por métodos de comprovação de vida por meio de opções como:

  • acesso ao aplicativo “Meu INSS” com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior;
  • realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;
  • atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; de perícia médica, por telemedicina ou presencial; e no sistema público de saúde ou na rede conveniada;
  • vacinação;
  • cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
  • atualizações no CadÚnico, somente quando for efetuada pelo responsável pelo grupo;
  • votação nas eleições;
  • emissão/renovação de documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;
  • recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;
  • declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente.

Por que não deixar a prova de vida para última hora?

Mesmo que a comprovação de vida presencial esteja suspensa, há prazo para que esse decreto deixe de valer. A partir da próxima metade do ano os segurados poderão ser convocados pelo INSS. 

Logo, caso não tenha dados atualizados em nenhuma das bases do governo, deixar para ser convocado pelo Instituto pode se tornar um problema. O mais indicado é movimentar seus dados em bases públicas para evitar que seu benefício seja suspenso. 

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com