NASA mostra cidades que não serão mais possíveis de viver em 25 anos

ARAGUARI, MG — Os cientistas apontam algumas cidades que não serão mais possíveis de viver em 25 anos. Elas podem enfrentar condições extremas devido ao aumento das temperaturas globais. Um estudo da Nasa indica que certas regiões podem se tornar inabitáveis ​​nas próximas décadas.

NASA mostra cidades que não serão mais possíveis de viver em 25 anos. Imagem: FDR

A pesquisa aponta que áreas do Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste do Brasil estão entre as cidades que não serão mais possíveis de viver. O calor extremo pode comprometer a sobrevivência humana num período de até 50 anos. Nessas localidades, as temperaturas ultrapassam os 35°C mesmo em períodos tradicionalmente mais amenos. O avanço das mudanças climáticas coloca em risco a vida e o futuro nessas regiões.

O planeta enfrenta um cenário preocupante, onde o calor extremo torna algumas regiões quase inabitáveis. As cidades que não serão mais possíveis de viver já sentem os impactos das temperaturas acima da média, evidenciadas pelo tom vermelho que domina os mapas meteorológicos.

No Hemisfério Norte, as ondas de calor castigam diversos países durante o verão, como ocorre nos Estados Unidos, onde estados do Oeste e do Leste sofrem com recordes de temperatura. Enquanto isso, no Hemisfério Sul, o inverno já não consegue amenizar o calor intenso.

Por que não será mais possível viver em algumas cidades?

A preocupação com o futuro do planeta cresce diante de um novo estudo que aponta cidades que não serão mais possíveis de viver devido às mudanças climáticas. Uma pesquisa revela que algumas regiões podem se tornar inabitáveis ​​por causa do calor extremo.

O estudo, conduzido por Colin Raymond, do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, analisou a relação entre temperaturas elevadas e alta umidade. Os dados indicam que as cidades que não serão mais possíveis viverão condições insuportáveis ​​para a sobrevivência humana.

Os resultados foram divulgados na revista científica Science Advances e reforçam a urgência de ações para conter o avanço das mudanças climáticas. Sem medidas eficazes, o planeta pode perder áreas habitáveis ​​em ritmo acelerado.

Uma pesquisa que alerta sobre as cidades que não serão mais possíveis de viver foi realizada com base em análises planejadas do clima. Os cientistas obtiveram imagens de satélite e modelos avançados para identificar áreas em risco.

Entre os principais indicadores avaliados está a temperatura de bulbo úmido, que mede o impacto do calor no corpo humano. Esse fator é crucial para entender quais cidades não serão mais possíveis de viver devido ao clima extremo.

Esse índice leva em conta não apenas o calor, mas também a umidade do ar, tornando a análise mais precisa. Os reforçam a urgência de medidas para evitar resultados que mais regiões se tornem inabitáveis.

O aumento da umidade tem tornado em algumas cidades que não serão mais possíveis de viver devido ao calor extremo. Diferente do ar seco, que pode ser incômodo, a alta umidade, intensifica a sensação térmica e dificulta o resfriamento natural do corpo.

A transpiração é essencial para manter a temperatura corporal, mas, em locais muito úmidos, o suor não evapora. Isso faz com que o calor fique retido, agravando as condições em diversas cidades que não serão mais possíveis viver nos próximos anos. Quando a temperatura atinge 37°C e a umidade ultrapassa 70%, os riscos para a saúde aumentam. Nessas condições, o corpo pode não suportar o calor, causando mal-estar e até complicações graves.

O que causa o aumento extremo das temperaturas?

O avanço das mudanças climáticas está mudando o planeta, fazendo com que algumas cidades não sejam mais possíveis devido viver ao calor insuportável. O aumento das temperaturas já afetou milhões de pessoas e tende a piorar nos próximos anos.

Os cientistas alertam que, se as emissões de gases do efeito estufa não forem reduzidas, o mundo continuará esquentando. Esse cenário pode levar ao surgimento de mais cidades que não serão mais possíveis de viver , ameaçando a qualidade de vida e a sobrevivência em diversas regiões. As ondas de calor são mais intensas e frequentes, atingindo locais que antes tinham um clima mais ameno. Essa importância reforça a urgência de medidas para frear o aquecimento global.

 

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.