ARAGUARI, MG — A decisão de onde passar a aposentadoria é crucial para muitos idosos de 60, 65 e 70 anos que buscam qualidade de vida, estabilidade financeira e bem-estar. Diversos países ao redor do mundo oferecem condições favoráveis para aposentados, combinando sistemas previdenciários sólidos, custo de vida acessível e serviços de saúde de qualidade. Neste artigo, exploraremos três destinos populares entre aposentados: Portugal, Costa Rica e México, comparando-os com a realidade brasileira.

Principais destinos escolhidos por idosos de 60, 65 e 70 anos
Portugal: Tradição e qualidade de vida
Portugal tem se destacado como um dos destinos preferidos para aposentados, especialmente brasileiros. O país possui um sistema previdenciário sólido, e oferece o visto D7 para pessoas com rendimentos garantidos, como aposentados.
Este visto é válido por dois anos e pode ser renovado por mais três anos. Após cinco anos, é possível solicitar a cidadania permanente. Além disso, o país oferece benefícios fiscais para aposentados estrangeiros, tornando-se um atrativo adicional.
Costa Rica: Natureza e bem-estar
A Costa Rica é conhecida por sua biodiversidade, paisagens deslumbrantes e compromisso com a sustentabilidade. O país possui um programa específico para aposentados estrangeiros, conhecido como “Pensionado”. Para se qualificar, é necessário comprovar uma renda mensal mínima de US$ 1.000 provenientes de pensão ou aposentadoria. Este programa oferece benefícios como residência legal e acesso ao sistema de saúde público.
México: Cultura vibrante e acessibilidade
O México combina uma rica herança cultural com paisagens variadas, desde praias paradisíacas até montanhas imponentes. O país oferece o visto de residente temporário para aposentados que comprovem uma renda mensal estável ou investimentos suficientes. Este visto é renovável e pode levar à residência permanente.
Realidade brasileira para idosos de 60, 65 e 70 anos
No Brasil, a idade mínima para aposentadoria é de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com tempo mínimo de contribuição de 20 e 15 anos, respectivamente. O sistema previdenciário brasileiro passou por reformas recentes visando sua sustentabilidade, mas ainda enfrenta desafios como a desigualdade social e variações na qualidade dos serviços públicos de saúde.
Embora o Brasil ofereça uma diversidade cultural rica e clima agradável, questões como segurança pública e desigualdade social podem impactar a qualidade de vida dos aposentados. O sistema de saúde público (SUS) é universal, mas enfrenta desafios de infraestrutura e atendimento, levando muitos a optarem por planos de saúde privados.
A carga tributária no Brasil é relativamente alta, e não há programas específicos de benefícios fiscais para aposentados, o que pode afetar o poder de compra dessa população.