VITóRIA DA CONQUISTA, BA — O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, falou sobre a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. O projeto do governo federal prevê a criação de uma faixa de isenção gradativa, confira agora os principais momentos da participação de Haddad no Bom Dia, Ministro.
ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA
Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR
Na última quinta-feira, 20, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, participou do programa Bom Dia, Ministro. Um dos principais assuntos abordados foi a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. Como o projeto já foi enviado ao Congresso Nacional diversas dúvidas estão surgindo.
A participação do ministro esclareceu pontos importantes do projeto que ainda não será aplicado na declaração deste ano. Sendo assim, quem recebe até R$ 5 mil ainda precisa entregar a declaração em 2025.
Isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil
Segundo o ministro 10 milhões de pessoas vão ser beneficiadas pela nova faixa de isenção. Haddad confirmou que em contrapartida o governo vai sim cobrar o imposto dos chamados super ricos.
Laura Alvarenga, especialista do FDR, comenta mais sobre essa nova faixa de tributação.
Haddad lembrou que, nesse caso, o contribuinte paga o 10% de imposto ao longo do ano, assim ao final do ano não precisará pagar imposto extra.
“Se a pessoa, ao fim do ano, demonstrar que pagou mais de 10% da renda de imposto de renda, não vai pagar nada mais. Não estamos cobrando de quem paga. Os super ricos que pagam imposto não são tocados pela medida. Estamos falando de justiça tributária. É a primeira vez que se faz isso no Brasil’, explicou o ministro.
Controle de gastos
Nos últimos meses o Governo Federal tem trabalhado para fazer um controle de gastos, cortando o que é possível. O Perse é um exemplo de programa que foi cortado e acabou reduzindo o orçamento federal.
“O Congresso tinha a opinião de que o Perse, que era um programa de isenção fiscal para o setor de eventos, custava R$5 bilhões por ano e queria que o programa tivesse mais três anos. Eu dizia que o Perse custava R$15 bilhões por ano e que tinha de acabar. Foi um embate. Chegamos a um acordo. Vamos fazer o seguinte: vamos botar mais R$15 bilhões na mesa e quando acabar o dinheiro, acaba o Perse. O que aconteceu? A conta da Receita Federal estava correta”, explicou Haddad.
Para o ministro os cortes têm o objetivo de acabar com os gastos que não têm efeito real na economia brasileira, ou seja, não trazem benefícios para os cidadãos.
Com os últimos cortes o Governo conseguiu uma economia de R$ 30 bilhões, maior parte resultado de contenções de gastos.
Crédito com garantia do FGTS
A mais recente notícia é o crédito com garantia do FGTS, também chamado de empréstimo CLT. A ideia é simples: oferecer um empréstimo com taxas de juros mais baixas e maior prazo de pagamento.
Ah, e o melhor, usando o FGTS como garantia a aprovação acaba sendo mais simples. E tem mais, o próprio trabalhador está no comando, podendo escolher em qual banco vai pegar o empréstimo.
“Você vai poder migrar desse empréstimo pessoal para um consignado a taxas de aposentado ou de servidor público. O trabalhador que vai a um banco hoje sem garantia e pede crédito pessoal, está pagando entre 5% e 6% ao mês”, explicou o ministro.
Assim os bancos vão oferecer propostas segundo o perfil do trabalhador, assim, quanto mais tempo você estiver empregado, melhores serão as condições.
Você pode assistir ao programa Bom Dia, Ministro no Canal Gov, no YouTube,
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