O avanço na tecnologia é responsável pela inovação em diversos processos na rotina de todos os brasileiros. Porém, com esse avanço, também veio a facilidade na disseminação das notícias falsas, as famosas “fake news”. Neste ano, uma delas chocou todos os trabalhadores: o suposto fim das férias remuneradas. Veja quais foram as principais notícias falsas deste ano e como fugir delas.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Primeiro, é preciso entender que não houve atualização na legislação e não existe nenhuma discussão no Congresso sobre a extinção das férias remuneradas dos trabalhadores. Esse é um direito garantido na Constituição e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
As notícias estavam sendo compartilhadas na rede social Facebook. Jamille Novaes, especialista do FDR, comenta sobre as férias previstas para os CLT, confira.
As férias remuneradas estão garantidas aos trabalhadores CLT
Segundo a plataforma de checagem Aos Fatos, às leis em vigor atualmente determinam que:
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o trabalhador tem direito a férias anuais remuneradas com salário no mínimo um terço maior do que o pago normalmente (artigo 7º da Constituição);
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O trabalhador tem direito a 30 dias corridos de férias a cada 12 meses de vigência do contrato de trabalho, desde que não tenha faltado ao serviço mais de cinco vezes sem justificativa. A falta é abonada caso o indivíduo se ausente por motivos de saúde e apresente atestado médico (artigo 130 da CLT);
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É possível fracionar as férias remuneradas em até três períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 14 dias corridos e os demais não podem ser inferiores a cinco dias corridos cada um (artigo 134 da CLT).
Outras Fake News divulgadas em 2025
No início do ano, o Governo Federal sofreu com uma onda de notícias falsas sobre o Pix. Isso porque, em janeiro, a Receita Federal atualizou regras para monitorar transações financeiras via PIX para evitar fraudes e sonegação fiscal.
Porém, após a divulgação da medida, as fake news inundaram as redes sociais. Entre as mentiras disseminadas, estava uma que dizia que o governo taxaria o PIX.
O próprio presidente Lula precisou ir às redes sociais, mas no fim, precisou recuar com a medida.
Além disso, foram disseminadas mentiras sobre o Bolsa Família, vacinas, a reforma tributária, a criação de impostos, o desempenho da economia e outros programas sociais, segundo o G1.