SALESóPOLIS, SP — Uma atitude simples praticada pelos idosos, ou ainda a falta dessa atitude, pode trazer como consequência grave no seu pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Há pessoas correndo o risco de perder seu auxílio por não cumprirem as regras.
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
O Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Teresina (IPMT) está alertando seus segurados sobre o risco de não fazer a prova de vida. O procedimento serve para comprovar que a pessoa que é titular do benefício continua recebendo-o.
Porém, esse é um regime diferente do INSS, porque se trata exclusivamente de pessoas que contribuíram para a Previdência de Teresina. Neste caso, ainda há exigência de continuar fazendo a prova de vida, situação que já não é mais cobrada pela Previdência Social.
Diante dos inúmeros conflitos que a comprovação de vida gerou, por ordem do governo federal o INSS não exige mais que o titular faça a prova, mas realiza por conta própria a conferência de dados públicos com essa finalidade.
Prova de vida obrigatória para aposentados do IPMT
Segundo o IPMT, pouco mais da metade dos aposentados e pensionistas convocados fez a prova de vida em fevereiro de 2025.
O procedimento deve ser realizado até o último dia do mês de aniversário dos segurados, e se mantém obrigatório para quem recebe aposentadoria da Previdência de Teresina.
Para março são esperados 555 servidores, eles têm duas opções para realizar o processo:
- Online pelo App Meu RPPS;
- Pessoal na sede do IPMT, no Edifício Saraiva Center, na Rua Firmino Pires, 379 – Centro de Teresina, com os documentos de identificação pessoal, das 7h30 às 13h30.
Prova de vida dos aposentados do INSS
Os aposentados e pensionistas do INSS não são obrigados a fazer a prova de vida, o que não significa que não estejam na mira da Previdência Social.
Apenas em casos de convocação eles devem comparecer pessoalmente até uma agência do INSS, ou do banco onde recebem seu benefício, conforme a orientação que for dada.
Sem que sejam notificados, o próprio Instituto é quem verifica se os dados do titular continuam ativo por meio do cruzamento de dados com:
- acesso ao aplicativo “Meu INSS” com o selo ouro ou outros aplicativos e sistemas dos órgãos e entidades públicas que possuam certificação e controle de acesso, no Brasil ou no exterior;
- realização de empréstimo consignado, efetuado por reconhecimento biométrico;
- atendimento presencial nas agências do INSS ou por reconhecimento biométrico nas entidades ou instituições parceiras; de perícia médica, por telemedicina ou presencial; e no sistema público de saúde ou na rede conveniada;
- vacinação;
- cadastro ou recadastramento nos órgãos de trânsito ou segurança pública;
- atualizações no CadÚnico, somente quando for efetuada pelo responsável pelo grupo;
- votação nas eleições;
- emissão/renovação de documentos oficiais que necessitem da presença física do usuário ou reconhecimento biométrico;
- recebimento do pagamento de benefício com reconhecimento biométrico;
- declaração de Imposto de Renda, como titular ou dependente.