Os aposentados e pensionistas pernambucanos foram surpreendidos nesta semana ao descobrir um novo golpe: a Delegacia da Polícia Federal em Caruaru, Agreste de Pernambuco, desarticulou um esquema de fraudes previdenciárias milionário que atingiu cerca de R$70 mil de benefícios atingidos. Veja como funcionava o super golpe.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Segundo o G1, o golpe contava com a participação de um servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que atuava nas 27 unidades da federação. A operação ocorreu em Garanhuns, Agreste de Pernambuco, com cumprimento de mandado de busca e apreensão. Foram apreendidos um notebook, um smartphone e uma pistola calibre 9mm.
Danielle Santana, colaboradora do FDr, comenta sobre o INSS, confira.
Entenda como funcionava o golpe nos aposentados e pensionistas do INSS
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Um servidor do INSS foi identificado como responsável por realizar a fraude. Ele atuava em todo o Brasil, desbloqueando benefícios previdenciários;
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O servidor começou suas ações fraudulentas por volta de meados de 2022;
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Ele efetivou o desbloqueio indevido de cerca de 70 mil benefícios em todas as 27 unidades da federação;
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Com o desbloqueio desses benefícios, ele facilitou a liberação de empréstimos consignados no valor estimado de R$ 945 milhões. Esses empréstimos foram feitos com ou sem o conhecimento dos beneficiários;
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O servidor desbloqueava benefícios para permitir a contratação de empréstimos, sem a solicitação do titular ou de seu representante legal;
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Em um caso, o servidor excluiu o representante legal de um titular incapaz para possibilitar o desbloqueio do benefício e a contratação do empréstimo consignado;
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Durante a operação, foram apreendidos um notebook, um smartphone e uma pistola calibre 9mm;
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A Justiça Federal determinou o afastamento cautelar do servidor de suas funções no INSS enquanto as investigações prosseguem;
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As investigações e a análise do material apreendido tem o objetivo de confirmar as provas já coletadas, identificar a autoria e a materialidade dos crimes e descobrir outros envolvidos na fraude;
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Os crimes investigados incluem inserção de dados falsos em sistemas de informações e corrupção, com penas que podem ultrapassar 24 anos de reclusão.
Outras informações estão disponíveis no FDR.