Nos últimos meses, os consumidores vêm sofrendo com os preços no supermercado. Recentemente, com o objetivo de melhorar a vida dos brasileiros, o Governo Federal anunciou a redução das tarifas de importação de alguns alimentos. Apesar disso, o clima também pode afetar o valor na prateleira dos mercados.

Imagem: Jeane de Oliveira / FDR
Isso porque, segundo o portal IG, a frente fria segue impactando a região sul do país, o que afeta a produção agrícola. Com as baixas temperaturas, a oferta de hortaliças, frutas e grãos são reduzidas, o que acaba aumentando os preços.
Além disso, o consumo de laticínios e carnes também podem sofrer com a frente fria.
A especialista Yasmin Souza, do FDR, comenta sobre o supermercado, confira.
Ações do Governo para diminuir o preço dos alimentos no supermercado
Os brasileiros já podem comemorar: o Governo Federal anunciou uma série de medidas para combater a inflação dos alimentos. Assim, o bolso dos brasileiros sofrem bem menos na hora de fazer a feira no supermercado.
A principal ação foi a isenção do Imposto de Importação para nove tipos de alimentos. A redução tributária deve entrar em vigor nos próximos dias.
Quais são os alimentos que ficarão mais baratos no supermercado?
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Azeite (atualmente com 9% de imposto);
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Milho (atualmente com 7,2%);
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Óleo de girassol (atualmente até 9%);
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Sardinha (atualmente 32%);
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Biscoitos (atualmente 16,2%);
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Massas alimentícias (atualmente 14,4%);
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Café (atualmente 9%);
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Carnes (atualmente até 10,8%);
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Açúcar (atualmente até 14%).
Além disso, a cota de importação do óleo de palma será aumentada de 65 mil toneladas para 150 mil toneladas.
Porém, essas medidas geraram reações diferentes entre os especialistas e o setor agropecuário. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) acredita que as ações “pontuais e ineficazes”, e que o principal fator inflacionário é o desequilíbrio fiscal e não a oferta de alimentos.
Alguns acreditam que a redução de impostos pode oferecer um alívio, mas apenas temporário. Porém, outros especialistas estão mais otimistas e acredita, que a redução pode ter impacto positivo em produtos que têm alta elasticidade de oferta e fazem parte da cesta básica.