SALESóPOLIS, SP — Nas últimas semanas o governo tem convocado os aprovados no CNU (Concurso Nacional Unificado) para que ocupem suas vagas. A prova que obteve sucesso em sua 1ª edição, tem servido de isca para que os bandidos atraiam vítimas e apliquem golpes.

(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
O Ministério de Gestação e Inovação (MGI), responsável pelo CNU, publicou em suas redes sociais uma alerta importante. É que foram descobertas mensagens falsas prometendo um novo período de inscrições para o concurso, quando na verdade não há essa informação.
“Infelizmente, golpistas estão tentando enganar as pessoas com informações falsas sobre abertura das inscrições”, disse o governo.
Os criminosos criaram uma página na internet que imita o site oficial do governo, e estão compartilhando o link de acesso a esse portal com a mensagem de que as inscrições na segunda edição do CNU já foram abertas.
Como acontece o golpe usando inscrições do CNU?
Ao propagar a mensagem de que o governo federal abriu vagas para um novo processo seletivo pelo CNU, os bandidos conseguem que as pessoas cliquem no seu link e acessem seu site falso.
Desconhecendo que na verdade não há previsão para a publicação de um novo edital, esses brasileiros acabam preenchendo no site falso os seus dados pessoais.
A partir disso, os bandidos conseguem aplicar uma série de golpes tendo informações importantes sobre aquele cidadão. Como: nome completo, CPF, endereço, profissão, registro profissional e até foto do rosto.
Segundo o MGI, de fato há interesse de lançar um novo CNU, com expectativa que aconteça ainda em 2025. Porém, não existem datas para que o concurso fique disponível, logo não há inscrições abertas.
Qual a importância do CNU?
Criado no ano passado, o CNU ou popularmente conhecido como “ENEM dos concursos”, tem como objetivo aplicar uma única prova para preencher vagas em diferentes cargos públicos.
Na primeira edição, mais de 2,1 milhões de pessoas se inscreveram para concorrer a 6.640 vagas em 21 órgãos públicos.
Para o candidato o benefício foi a possibilidade de fazer uma única prova para tentar mais de uma vaga, e em diferentes órgãos. E para o governo trouxe a economia de criar um único concurso e não vários certames que geram custos operacionais.