Recentemente, a prefeitura de São Paulo determinou que a Urbia, concessionária do Parque Ibirapuera, suspendesse as atividades da Casa Nubank Ultravioleta. Agora, a decisão é que o espaço fosse determinado que o espaço fosse aberto ao público.

Nubank é obrigado a fazer mudanças de ÚLTIMA HORA em benefício para clientes
Imagem: Divulgação
A área VIP do Nubank foi inaugurada em novembro do ano passado e contém um vestiário, café e uma área de coworking. Esse espaço era restrito para os clientes de alta renda do banco digital.
A decisão da prefeitura foi tomada após eles acreditarem que a área crie uma discriminação entreos frequentadores do parque e desrespeita a legislação municipal sobre o uso público.
Agora, segundo o jornal O Globo, será possível utilizar a sala mesmo sem ser cliente, porém, o usuário precisará pagar uma taxa de R$ 150 por duas horas.
A especialista Yasmin Souza comenta sobre a decisão, confira.
Entenda o que causou a decisão da prefeitura sobre a Casa Nubank Ultravioleta
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A Prefeitura de São Paulo determinou a suspensão imediata das atividades da Casa Nubank Ultraviolet;
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A Comissão Permanente de Fiscalização de Contratos de Concessão questiona a exclusividade do uso da Casa Nubank, alegando que isso viola o contrato de concessão;
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Para a Prefeitura, isso restringe a clientes de alta renda do Nubank, cria discriminação entre os visitantes e desrespeita a legislação municipal;
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A Casa Nubank, inaugurada em novembro, oferece vestiários, café, coworking e outros serviços exclusivos para clientes do banco com o cartão Mastercard Black;
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Agora, a Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), determinou que o espaço fosse aberto ao público;
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A partir de agora, qualquer pessoa pode utilizar a Casa Nubank, mas será necessário pagar R$ 150 para utilizar o espaço por até duas horas.
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Os clientes com o cartão Ultravioleta têm direito ao estacionamento gratuito com manobrista no parque, com entrada pelo Portão 7 e a NuTag ativada;
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Em nota, a SVMA afirmou que “continua fiscalizando os serviços” e que o espaço deve ser “aberto ao público” para garantir conformidade com as diretrizes do contrato.
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A concessionária, Urbia, afirmou que está em “diálogo com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente” e que “respeita a legislação vigente”, permitindo o acesso pago ao espaço, desde que haja disponibilidade.