Congresso Nacional se opõe a mudanças no saque-aniversário do FGTS colocando renda extra em risco

ARAGUARI, MG — As possíveis mudanças no saque-aniversário do FGTS enfrentaram forte resistência no Congresso Nacional. Mesmo sem uma proposta formalizada, os parlamentares da oposição já se posicionaram contra qualquer alteração na regra vigente.

Congresso Nacional se opõe a mudanças no saque-aniversário do FGTS colocando renda extra em risco. Imagem: Jeane de Oliveira/FDR

Criado e aprovado pelo Legislativo em 2019, o saque-aniversário do FGTS permite ao trabalhador acessar parte do saldo anual. No entanto, as mudanças nessa modalidade enfrentam obstáculos políticos e falta de consenso entre os congressistas.

Desde o início de sua gestão, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, tem se manifestado contra o saque-aniversário do FGTS. Ele argumenta que a modalidade prejudica a segurança financeira dos trabalhadores demitidos sem justa causa. Atualmente, quem opta pela modalidade pode sacar parte do saldo anual. No entanto, essa escolha impede o acesso ao valor total do fundo por dois anos em caso de demissão.

Parlamentares de diferentes partidos afirmam não ter sido consultados sobre possíveis mudanças no saque-aniversário do FGTS. A falta de diálogo com o governo gerou resistência à proposta no Congresso Nacional. Um líder partidário, sob sigilo, declarou que não há interesse em modificar a regra atual. Outro deputado destacou que a proposta foi apresentada sem qualquer discussão prévia com os parlamentares.

Oposição se mobiliza contra mudanças no saque-aniversário do FGTS

A possibilidade de mudanças no saque-aniversário do FGTS já encontra forte resistência entre parlamentares da oposição. Os líderes políticos articulam estratégias para impedir qualquer alteração na modalidade vigente.

O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que a proposta ainda será proposta. Segundo ele, o governo enfrenta obstáculos nas negociações com o Congresso, o que reduz as chances de aprovação.

“É mais uma intervenção do Estado na vida do trabalhador. O trabalhador precisa ter liberdade para fazer o que quiser com o FGTS. Isso não passa de jeito nenhum. Não tem voto”, afirmou Cavalcante.

 

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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