O Banco Central anunciou mudanças que podem impactar diretamente as fintechs no Brasil, incluindo o Nubank. A proposta tem o objetivo de regular o uso de termos que possam induzir os consumidores ao erro, impedindo que empresas que não possuem licença bancária utilizem nomenclaturas que remetem a bancos tradicionais.
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regra do Banco Central; entenda. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)
Segundo o Valor Econômico, a medida tem como objetivo garantir mais transparência no setor financeiro e evitar que clientes confundam instituições digitais com bancos regulados. Isso significa que fintechs como o Nubank poderão ter que modificar sua identidade de marca, caso o nome utilizado gere essa confusão.
Mudança para o Nubank
O objetivo do Banco Central é proteger os consumidores, evitando que sejam enganados quanto à natureza dos serviços oferecidos pelas empresas. Ao utilizar termos como “banco”, as fintechs podem dar a impressão de que oferecem os mesmos serviços de um banco tradicional, o que pode não ser o caso.
Assim, a mudança na nomenclatura das fintechs pode ter algumas implicações:
- Mudança de marca: muitas fintechs terão que mudar sua marca e identidade visual para se adequar às novas regras;
- Custos: a mudança de marca pode gerar custos significativos para as empresas;
- Impacto na reputação: a mudança de marca pode gerar confusão entre os consumidores e impactar a reputação das empresas;
- Adaptação dos contratos: as empresas precisarão adaptar seus contratos e materiais de marketing para refletir a nova identidade.
A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, explica como se beneficiar com novidade do Nubank.
O que dizem as fintechs?
O Estadão procurou o Nubank, que informou que acompanha as discussões. “Além disso, o Nubank reforça que respeita a legislação vigente e conta com todas as licenças necessárias para oferecer os produtos atualmente disponíveis em sua plataforma e que a eventual obtenção de uma licença bancária não acarretaria em uma necessidade de aumento de capital, considerando sua estrutura de conglomerado”, disse a fintech.
Além disso, os consumidores devem ficar atentos às mudanças e procurar se informar sobre os serviços oferecidos por cada empresa. É importante verificar se a empresa possui as autorizações necessárias para oferecer os serviços que ela anuncia.