Governo anuncia mudanças e aposentados do INSS podem refinanciar o consignado com novo prazo; veja se vale a pena

RECIFE (PE) — Anunciada recentemente pelo INSS, a mudança nos prazos de pagamento dos consignados pelo órgão trouxe alegria para aposentados e pensionistas de todo o país. Com os novos prazos, alguns cidadãos começaram a se perguntar sobre o refinanciamento do consignado. 

Governo anuncia mudanças e aposentados do INSS podem refinanciar o consignado com novo prazo; veja se vale a pena. (Imagem: Jeane de Oliveira/FDR)

Agora, o pagamento da operação de crédito pode ser realizado em até 96 meses. Antes, o prazo máximo era de 84 meses. Com o tempo ampliado, os cidadãos podem optar pela adoção de menores parcelas, o que traz um alívio financeiro para quem tem algum tipo de empréstimo consignado pelo INSS. 

Atualmente, segundo o INSS, um total de 15,4 milhões de segurados têm contratos de consignados ativos por meio do INSS. Em alguns casos, realizar um refinanciamento da operação já existente para contar com o novo prazo pode ser uma opção vantajosa.

Neste vídeo o colaborador do FDR, Ariel França, traz informações sobre o melhor momento para pegar um empréstimo. Confira:

No entanto, é preciso que os segurados avaliem uma série de fatores antes de optarem pela revisão do empréstimo. Atualmente, também é comum que as instituições financeiras exijam que o aposentado ou pensionista realize um pagamento mínimo antes de liberar o refinanciamento. 

Em geral, é preciso que já tenham sido pagas entre 15% e 30% das parcelas antes que uma mudança nos termos do financiamento seja liberada. 

Saiba em quais casos o refinanciamento do consignado do INSS é uma vantagem:

  • Para avaliar a questão, é preciso que o segurado do INSS avalie como a mudança irá impactar as parcelas;
  • A recomendação é de que a alteração seja realizada para um valor mensal que caiba no orçamento;
  • No entanto, vale lembrar que esse tipo de mudança costuma aumentar o tempo do financiamento;
  • Dessa forma, ela só é recomendada caso o cidadão não esteja conseguindo arcar com o custo atual do consignado;
  • Além disso, é preciso que o segurado do INSS avalie com atenção as taxas de juros que serão cobradas pelo refinanciamento.
 
Segundo a especialista do FDR, Laura Alvarenga, o novo empréstimo também precisará obedecer às regras do consignado. Isso porque a operação de crédito conta com algumas restrições. 
 
Atualmente, o aposentado ou pensionista tem o direito de comprometer até 45% de sua renda com essa modalidade de crédito. No entanto, os limites são diferentes para cada modelo de consignado. 
 
No caso do empréstimo pessoal, o teto é de 35% da renda. Já para o cartão de crédito consignado e cartão de benefício, o comprometimento pode ser de até 5% com cada operação.

 

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Danielle SantanaDanielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.
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