Destino dos idosos com +60 anos cada vez mais perto de ser resolvido: revisão da vida toda do INSS avança

O STF (Supremo Tribunal Federal) está se posicionando sobre a questão da revisão da vida toda e os valores já recebidos pelos aposentados. A maioria dos ministros já se manifestou contra a devolução dos valores, garantindo assim um alívio para os beneficiários.

Destino dos idosos com +60 anos cada vez mais perto de ser
resolvido: revisão da vida toda do INSS avança. (Imagem: Jeane de Oliveira/ FDR)

Segundo matéria da Folha de S.Paulo, a decisão do STF significa que os aposentados que receberam valores a mais em decorrência da revisão da vida toda não precisarão devolvê-los. Essa decisão é importante porque garante a segurança jurídica dos aposentados e evita que eles sejam prejudicados financeiramente.

Apesar disso, o julgamento ainda não foi finalizado e outros ministros devem se manifestar. Caso a maioria dos ministros acompanhe o voto do relator, a decisão será definitiva.

No vídeo a seguir, o especialista Ariel França, colaborador do FDR, traz mais detalhes sobre o calendário de pagamento do INSS em fevereiro. 

O que é a revisão da vida toda?

A revisão da vida toda é um processo judicial que permite ao aposentado recalcular o valor da sua aposentadoria, considerando todas as contribuições feitas ao longo da vida, inclusive as anteriores a julho de 1994.

A revisão da vida toda foi importante porque permitiu que muitos aposentados recebessem um valor mais justo por suas contribuições previdenciárias. No entanto, a decisão do STF que suspendeu a revisão gerou muita polêmica e insegurança jurídica.

A especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, fala mais sobre comunicado importante emitido pelo INSS para os aposentados.

Desafios para os aposentados

Apesar da decisão favorável sobre a não devolução dos valores, os aposentados ainda enfrentam alguns desafios, como:

  • Custas processuais: os aposentados que entraram com ações na Justiça para solicitar a revisão da vida toda e perderam a causa podem ser obrigados a pagar as custas processuais;
  • Incertezas sobre o futuro: a decisão do STF ainda não é definitiva e pode haver novas interpretações sobre a questão.