SãO PAULO (SP) — Criado para facilitar o acesso dos brasileiros a financiamentos imobiliários, o programa do Minha Casa Minha Vida deverá viabilizar a construção de novos 100 mil imóveis distribuídos em todo o Brasil.
O anúncio da ampliação do Minha Casa Minha Vida foi realizado nesta semana pelo Ministro das Cidades, Jader Filho. Para viabilizar a construção das novas unidades habitacionais, serão usadas recursos de diferentes fontes.
Neste vídeo o colaborador do FDR, Ariel França, traz mais informações sobre. Confira:
Entre as fontes de recursos, um dos destaques é o uso de dinheiro do FGTS para a construção das novas casas que serão distribuídas em todo o país.
“Vamos conversar com o fundo, vamos levar isso para que possamos fazer algumas alterações no sentido de facilitar para que os prefeitos possam acessar esses recursos e, com isso, a gente crie novas infraestruturas, seja de água, esgoto e mobilidade, melhorando a qualidade de vida do povo que mora nas nossas cidades”, afirmou o ministro para a Agência Brasil.
Saiba como funcionará a nova etapa do Minha Casa Minha Vida:
- De acordo com o ministro, serão priorizados os projetos que são considerados “mais maduros” e estão mais avançados;
- As novas casas serão liberadas por meio de uma nova seleção;
- A perspectiva é de que seja realizada uma atualização no sistema para garantir a liberação das casas de forma mais rápida;
- Vale lembrar que, recentemente, o programa habitacional passou por uma importante atualização;
- A mudança passou a permitir melhorias na estrutura dos habitacionais usados pelos beneficiários no programa;
- Isso porque, além de ter a área total aumentada, as unidades habitacionais também começaram a contar com varanda em alguns casos;
- Já nas áreas comuns foram adicionados espaços para bibliotecas e academias ao ar livre, por exemplo.
Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, a alteração faz parte do objetivo do Governo Federal de permitir uma melhor qualidade de vida para os cidadãos atendidos pelo programa.
Para tal, outra importante mudança diz respeito a necessidade da construção habitacional ser realizada em um espaço onde os moradores possam ter acesso a hospitais, supermercados ou transporte público, por exemplo.
Dessa forma, a entrega não se resume apenas ao habitacional e também permite que o cidadão conte com um maior conforto em sua residência.
