Com menos de dois anos para o fim do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Economia, Fernando Haddad, anunciou o plano de prioridade para 2025 e 2026. Foram apresentadas ao presidente da Câmara dos Deputados, 25 iniciativas.
Na última quarta-feira (5) o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, recebeu a agenda econômica do Governo Federal com as prioridades para o biênio de 2025 e 2026.
“Trouxemos uma pauta com 25 iniciativas, das quais 15 ainda dependem do Legislativo, oito projetos que já estão tramitando, e sete que serão encaminhados nas próximas semanas. São projetos estratégicos, estamos falando de projetos que vão ter impacto em algum mercado, em algum setor da economia importante”, destacou o ministro da Fazenda, segundo a Agência Gov.
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Quais as prioridades do governo federal para economia do Brasil?
Depois da reunião que aconteceu na quarta-feira (5), Haddad e Motta declararam à imprensa que é muito importante que haja parceria entre Legislativo e Executivo para o cumprimento da agenda apresentada.
A lista de prioridades que foi apresentada por Haddad, foi dividida em três temas: estabilidade macroeconômica, melhoria do ambiente de negócios e plano de transformação ecológica.
Os destaques entre os tópicos estão:
- Fortalecimento do arcabouço fiscal, para assegurar expansão sustentável do PIB, desemprego e inflação baixos e estabilidade da dívida;
- Reforma tributária sobre a renda, com isenção de imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e criação de alíquota sobre rendimentos altos;
- Limitação dos supersalários;
- Aprimoramento da governança na Lei de Falências;
- Reforma da previdência dos militares;
- Aprimoramento da Lei de Falências;
- Regulamentação econômica das Big Techs;
- Pé-de-Meia: permissão ao aluno investir em poupança ou títulos do Tesouro;
- Compra pública com conteúdo nacional e programa de desafios tecnológicos para a transformação ecológica.
Para o ministro da Fazenda, “as iniciativas que parecem não afetar diretamente a vida das pessoas, mas ao melhorar o ambiente de negócios, as relações contratuais, aumentamos muito as possibilidades de crescimento da economia”.