Atenção, idosos com mais de 60 anos: os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ganharam mais tempo para pagar os empréstimos consignados solicitados pelos segurados. A decisão foi anunciada pelo ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, nesta quarta-feira (5/2).
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Imagem: FDR
Agora, o prazo do consignado passou de 84 meses (7 anos) para 96 meses (8 anos). Segundo a Agência Brasil, além de aposentados e pensionistas, os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) também podem solicitar o empréstimo consignado do INSS.
A ampliação vai permitir que os beneficiários tenham uma maior margem para novos empréstimos ou fazer renovações.
Entenda a mudança no prazo de pagamento do empréstimo consignado do INSS
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O empréstimo consignado é uma modalidade de crédito pessoal oferecido pelo INSS aos segurados em que as parcelas são descontadas diretamente no pagamento ou no benefício previdenciário do solicitante;
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O ministro acredita que o aumento no prazo de pagamento alivie o peso da prestação;
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O INSS publicará uma instrução normativa com o aumento no prazo nesta quinta-feira (6/2);
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A extensão vale para quem tem o crédito consignado tradicional, o cartão de crédito consignado e o cartão consignado de benefício;
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O segurado poderá renovar o crédito com mais 12 meses de prazo para pagar.
Porém, de acordo com o jornal O Globo, a decisão não passou pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Os representantes dos aposentados estão preocupados com o risco de maior endividamento já que a medida pode prolongar dívidas de aposentados já endividados.
Governo eleva teto da taxa de juros do empréstimo consignado do INSS
Segundo a especialista do FDR, Jamille Novaes, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) decidiu elevar o teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Isso significa que os bancos poderão cobrar taxas maiores a partir deste ano.
Depois de muitos bancos reclamarem das taxas anteriores, o CNPS decidiu elevar o teto de juros do empréstimo consignado do INSS. Segundo as instituições bancárias, os juros cobrados até então eram inviáveis, afinal, o país vive um ciclo de aumento de juros.