Até o final de 2024, mais de 17 milhões de brasileiros já tinham solicitado a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Agora, um estudo revelou que a porcentagem de fraude com o documento é de 0,8%. Entenda a novidade.
A nova carteira de identidade é uma inovação do governo. E uma das principais inovações está relacionada a padronização em todo o país e a junção do número único, o CPF. O objetivo é aumentar a segurança e a facilidade na identificação dos brasileiros, assim como melhorar a qualidade da prestação dos serviços públicos.
Agora, segundo o G1, um estudo que analisou 2,8 milhões de transações financeiras até outubro de 2024 com o uso da CIN identificou que apenas 0,2% tinham algum indício de fraude. Além disso, foi revelado que o risco de o novo documento ser utilizado em golpes é de 0,08%.
Veja quais são as mudanças com a nova Carteira de Identidade Nacional
As principais mudanças incluem:
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A exclusão do número do Registro Geral, que passa a ser substituído apenas pelo CPF como identificador nacional;
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A inclusão do número da caderneta de vacinação;
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Assim como o número da Carteira Nacional de Habilitação;
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Registro profissional (ex.: OAB);
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E até o NIS (Número de Identificação Social);
Segundo o Governo Federal, a CIN também pode contemplar símbolos internacionais que identificam pessoas com deficiência visual e/ou auditiva, Transtorno do Espectro Autista, entre outros;
Essa atualização tem o objetivo de modernizar e simplificar o processo de identificação em todo o território brasileiro.
Como solicitar a nova Carteira de Identidade Nacional?
Como a primeira via de qualquer documento de identificação, a primeira via da CIN deve ser feita presencialmente no órgão emissor do seu estado.
Será necessário apresentar:
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Certidão de nascimento ou Certidão de casamento;
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Menores de 16 anos precisam comparecer ao local acompanhado de um representante legal;
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Além disso, é preciso estar com o CPF regularizado.
Após a apresentação e verificação dos documentos, o órgão responsável validará o cadastro no Gov.br e fornecerá o prazo para a retirada da versão física da nova carteira de identidade.
A especialista Lila Cunha comenta sobre a CIN, confira!