Pé-de-Meia: veja como garantir seu pagamento em fevereiro!

Em fevereiro o governo federal encerra o ciclo de pagamentos do Pé-de-Meia referente ao ano letivo de 2024. Dessa vez, serão pagos dois incentivos diferentes do habitual e que juntos podem destinar para a conta do Caixa Tem o valor de R$ 1.200. 

pé de meia
Pé-de-Meia: veja como garantir seu pagamento em fevereiro!
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

última parcela do Pé-de-Meia referente ao incentivo pela frequência escolar aconteceu em janeiro. Foram contemplados aqueles que entraram no programa mais tarde, tendo começado a receber o benefício em outubro. 

Em fevereiro o Ministério da Educação prepara o depósitos de outros dois benefícios:

  1. Incentivo pela participação no Enem: em que cada cidadão vai receber o valor de R$ 200 por ter participado da prova do ano passado;
  2. Incentivo Conclusão: em que cada jovem que concluiu o Ensino Médio em 2024 vai ter acesso ao valor de R$ 1.000.

Calendário Pé-de-Meia em fevereiro de 2025

Os pagamentos não pararam em janeiro, embora o calendário desse mês seja concluído na sexta-feira (31).

Tudo porque, entre os dias 20 e 27 de fevereiro de 2025 vai ser liberado o valor de R$ 200 para os jovens do Pé-de-Meia que participaram do ENEM 2024. E mais R$ 1.000 em parcela única para quem concluiu o 3º ano do Ensino Médio no ano passado.

Assim, o governo federal encerra o cronograma pagando todos os incentivos referentes ao período estudado em 2024.

MÊS DE NASCIMENTO DATA DE PAGAMENTO DIA DA SEMANA
Janeiro e Fevereiro 20 de fevereiro Quinta-feira
Março e Abril 21 de fevereiro Sexta-feira
Maio e Junho 24 de fevereiro Segunda-feira
Julho e Agosto 25 de fevereiro Terça-feira
Setembro e Outubro 26 de fevereiro Quarta-feira
Novembro e Dezembro 27 de fevereiro Quinta-feira

Ainda não há data para o início de um novo ciclo de pagamentos, mas com o início das aulas marcado para fevereiro o primeiro lote deve ser depositado a partir de março. 

Como consultar calendário do Pé-de-Meia?

Para verificar o calendário do Pé-de-Meia o estudante pode:

  • Acessar o App Pé-de-Meia; 
  • Acessar o App Caixa Tem;
  • Ligar para a Caixa pelo telefone 111. 

Dicas para usar R$ 1 mil pagos pelo Pé-de-Meia

O educador financeiro João Victorino, administrador de empresas, professor de MBA do Ibmec e educador financeiro, formado em Administração de Empresas, deu cinco dicas inteligentes de como usar os R$ 1 mil recebidos pelo Pé-de-Meia.

Construir um fundo de emergência:

Independentemente da condição econômica, a vida costuma ser marcada por imprevistos. No caso de estudantes aptos a receber o pé de meia, imprevistos costumam ser falhas no transporte público, falta de recursos para alimentação ou emergências de saúde na família.

Ter um pequeno fundo de reserva ajuda a reduzir a insegurança do dia a dia, evitando endividamentos com juros altos e permitindo manter o foco nos estudos e no planejamento de carreira, sem a angústia constante da falta de recursos imediatos.

Investir em capacitação e estudos complementares:

Além de pensar em cursos técnicos e profissionalizantes, o valor pode ser empregado em custos associados a prestar o vestibular ou o Enem em cidades vizinhas (pagando transporte ou hospedagem), adquirir materiais didáticos.

Além de financiar a inscrição em cursinhos preparatórios ou workshops específicos. Mesmo um investimento modesto em um curso online de idiomas ou informática já pode fazer diferença no currículo, dando acesso a oportunidades antes inacessíveis.

Viabilizar a mobilidade e o acesso a oportunidades:

Um desafio para muitos jovens de baixa renda é a dificuldade de se deslocar para entrevistas de emprego, feiras estudantis ou eventos de recrutamento. Uma parte do dinheiro pode ser destinada a:

  • cobrir gastos de transporte para comparecer a seleções de estágio;
  • conseguir um emprego melhor ou mesmo buscar ajuda especializada (como se inscrever em um mutirão de vagas).

A mobilidade ampliada pode conectar o estudante a uma rede de contatos e oportunidades que antes não estavam ao seu alcance.

Aprender sobre educação financeira:

Investir uma pequena parcela do valor em cursos, oficinas ou materiais sobre educação financeira é uma decisão estratégica de longo prazo. Com:

  • conhecimento básico sobre orçamento, planejamento de metas, uso consciente do crédito e investimentos simples (como uma conta poupança ou títulos do Tesouro Direto).

Dessa forma, o o jovem pode multiplicar o impacto do dinheiro recebido. Isso é ainda mais relevante no contexto socioeconômico, onde cada real pode ter um peso significativo.

Tecnologia e ferramentas de trabalho/estudo:

Em um mundo cada vez mais digital, melhorar o acesso a ferramentas tecnológicas pode ser fundamental. Investir em:

  • um celular ou notebook básico, mas funcional;
  • plano de internet mais estável.

Dessa forma, permitirá acompanhar cursos online, fazer pesquisas, participar de aulas remotas, elaborar currículos, enviar candidaturas e até empreender em pequenas iniciativas digitais.

Assim, o valor não é só gasto, mas se converte em um ativo que abre portas profissionais e educacionais.

Além disso, é importante reforçar que é preciso buscar conversar com os pais ou responsáveis para identificar também se a família tem alguma necessidade urgente que precise desse recurso, ou receber sugestões dos pais para o uso do recurso.

Nossa família é uma estrutura social que dá segurança e apoio e também pode contribuir no melhor uso desse recurso.