SãO PAULO (SP) — Em breve, os trabalhadores brasileiros que estão em busca de crédito poderão ser beneficiados com uma importante iniciativa do Governo Federal. Com previsão de lançamento ainda para o primeiro trimestre de 2025, uma nova plataforma irá possibilitar a liberação de crédito consignado para os trabalhadores que possuem a carteira assinada.
A novidade anunciada nesta semana pelo Governo Lula já foi debatida com diversos bancos que atuam no Brasil. A ideia é facilitar o acesso ao crédito consignado, especialmente para os trabalhadores que atuam no setor privado e atualmente enfrentam restrições para conseguir esse tipo de crédito.
Para tal, segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, será criada uma nova plataforma que irá facilitar a comparação das condições oferecidas pelos bancos para o crédito consignado. Além disso, a ideia é que a plataforma também auxilie no pedido de contratação, levando mais praticidade para os trabalhadores.
“Milhões de pessoas que hoje não têm acesso ao crédito consignado passarão a ter um mecanismo moderno, eficiente, transparente, com uma plataforma em que você vai poder comparar as taxas de juros praticadas pelo sistema bancário”, afirmou o ministro Fernando Haddad.
Neste vídeo o colaborador do FDR, Ariel França, traz informações sobre um novo pagamento disponível para os trabalhadores brasileiros. Confira:
Entenda como funcionará a nova liberação de crédito consignado:
- Segundo o Governo Federal, a ideia é expandir o crédito privado para os trabalhadores que possuem vínculo formal de emprego;
- Para tal, os bancos poderão ter acesso aos dados do contrato de trabalho dos cidadãos;
- O acesso será viabilizado por meio da plataforma do eSocial que já reúne essas informações;
- A partir desses dados, os bancos poderão definir a liberação de crédito que será disponibilizada para os trabalhadores;
- Além disso, o Governo Federal disponibilizará um fundo como garantia para a operação de crédito;
- A perspectiva é de que cerca de 42 milhões de brasileiros sejam beneficiados com a iniciativa.
“O crédito pessoal hoje, como o banco está sem garantia nenhuma, ele às vezes coloca uma taxa de difícil cumprimento pelo tomador. E com a garantia associada, como esses outros trabalhadores têm, a tendência forte é de que, pela utilização do eSocial, você dê aos trabalhadores que hoje pagam até mais de 6% de juros ao mês no crédito pessoal. E por esse mecanismo, você traga para uma situação melhor”, completou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
