Comunicado emitido para quem compra café e carne; é bom preparar o bolso

Os brasileiros que gostam de incluir café e carne na feira do mês devem preparar o bolso: a perspectiva é que os preços desses alimentos continuem subindo neste ano. Em janeiro, o aumento foi, em média, de 1,6%. 

Comunicado emitido para quem compra café e carnes; é bom preparar o bolso
Imagem: Reprodução

 

No ano passado, café e carne foram considerados vilões para os consumidores. Isso porque foi registrado um aumento de 8% no seu valor. 

Daniella Santana, colaboradora do FDR, comenta sobre o aumento, confira.

Entenda o aumento no valor do café e carne 

  • Segundo o jornal O Globo, a previsão de Thiago Carvalho, do Cepea/Esalq/USP, para o preço da carne continuará pressionado;

  • A arroba do boi iniciou o ano em patamar elevado. O dólar mais alto favorece as exportações e limita a oferta no mercado interno; 

  • Os preços de carnes no Brasil estão muito ligados à dinâmica externa, com maior demanda pelos produtos brasileiros e problemas de produção em concorrentes como EUA e Argentina; 

  • A expectativa de preços firmes, puxados pelas exportações.

  • Já a previsão para o preço do café, Renato Garcia Ribeiro, do Cepea, alerta que o preço do café não deve cair; 

  • O aumento no preço do café foi causado pela escassez global do grão;

  • O Brasil (maior produtor de café arábica) e Vietnã (maior produtor de robusta) enfrentam problemas climáticos que reduziram a oferta; 

  • O preço da saca de café arábica subiu 120%, de R$ 1.000 em 1º de janeiro de 2024 para R$ 2.250 em 1º de janeiro de 2025;

  • A expectativa é de mais dificuldades para a produção em 2025, com estoque global apertado e pouco volume disponível.

Veja quais são os alimentos que estão mais caros 

  • Abacate: o preço aumentou 174% em 2024. Em dezembro, o quilo ultrapassou R$ 20. Em janeiro de 2024, o quilo estava em cerca de R$ 5.

  • Laranja: a laranja-lima (para sucos) subiu 91% e a laranja-pera (in natura) aumentou 48%.

  • Café Moído: o preço subiu 39,6%.

  • Óleo de Soja: registrou um aumento de 29,21%. A quebra de safra na região Sul do Brasil contribuiu para o aumento.

  • Azeite de oliva: o preço aumentou 21,53%.