A prova de vida do INSS, procedimento obrigatório para milhões de beneficiários, continua em 2025 sem a exigência de colocação presencial. Desde 2023, o processo utiliza dados governamentais e bancários, garantindo uma comprovação automática e prática.
Em 2024, 34,6 milhões de beneficiários foram validados pelo novo método da prova de vida do INSS, de um total de 36,9 milhões. Até junho de 2025, o INSS garante que não haverá suspensão de benefícios por ausência de comprovação de vida.
Segundo Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, o órgão é responsável pela validação dos segurados, utilizando biometria e dados oficiais para manter os pagamentos de forma segura e eficiente.
Mudanças no procedimento da prova de vida do INSS
A prova de vida do INSS passou a ser realizada de forma automatizada desde março de 2024, após a publicação da Portaria MPS Nº 723. O novo modelo dispensa a necessidade de deslocamento, utilizando dados de transações financeiras e atualizações no Cadastro Único (CadÚnico).
A mudança substituiu o método tradicional, que prevê a presença em agências ou bancos, por um sistema digital que cruza informações de bancos de dados públicos e privados. O uso de biometria em operações financeiras também contribui para a validação automática. O formato antigo gerou críticas, especialmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida. Agora, ações simples, como saques ou o uso do aplicativo Meu INSS, são suficientes para garantir a comprovação de vida.
O que conta como prova de vida do INSS?
Ações válidas para prova de vida do INSS:
-
Acessar o aplicativo Meu INSS com autenticação pelo selo ouro;
-
Realizar empréstimos consignados utilizando biometria;
-
Efetuar saques de benefícios com reconhecimento biométrico;
-
Atualizar dados no CadÚnico por meio do responsável familiar;
-
Participe de perícias médicas, seja presencialmente ou por telemedicina;
-
Receber pagamentos em instituições financeiras com uso de biometria.