A partir de 2025, os beneficiários do INSS voltam a ter a obrigação de comprovar que estão vivos para garantir a continuidade do pagamento. A medida, conhecida como prova de vida, é fundamental para evitar fraudes e garantir que os recursos sejam destinados aos beneficiários legítimos.
A prova de vida é uma forma de garantir que os benefícios do INSS sejam pagos apenas para pessoas que realmente têm direito a eles. Ao comprovar que está vivo, o beneficiário garante a continuidade do pagamento e evita que seu benefício seja suspenso.
Como será feita a prova de vida do INSS?
Segundo matéria da CNN, o INSS vai cruzar informações de diversas bases de dados, como:
- Aplicativos do governo: o acesso a aplicativos como o Meu INSS, com o selo ouro, já é considerado uma prova de vida;
- Serviços de saúde: consultas médicas, vacinação e outros serviços de saúde também podem servir como comprovante de vida;
- Serviços bancários: transações bancárias e empréstimos consignados podem ser utilizados como prova de vida;
- Eleições: a participação em eleições também pode ser considerada como prova de vida;
- Renovação de documentos: a emissão ou renovação de documentos como RG, CNH e passaporte também servem como comprovante.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, dá dicas para não cair no golpe da prova de vida do INSS.
Prazo para realizar a prova de vida
O prazo para realizar a prova de vida é de 10 meses após a última atualização do benefício ou da prova de vida anterior.
Caso o beneficiário tenha dúvidas se a prova de vida já foi realizada, pode acessar o site ou aplicativo Meu INSS ou ligar para a Central de Atendimento telefônico 135 e verificar as informações.
Se o beneficiário não realizar a prova de vida dentro do prazo estabelecido, o pagamento do benefício pode ser suspenso. Para reativar o benefício, será necessário comparecer a uma agência do INSS e apresentar os documentos necessários.