Salário mínimo é de R$ 1.518 em 2025, mas brasileiros não vão ver diferença até 2026; entenda

valor do novo salário mínimo é de R$ 1.518 em 2025, um aumento de 7,5% em relação a 2024. O reajuste foi bastante aguardado pelos trabalhadores, no entanto, um estudo apontou que o poder de compra dos consumidores só deve melhorar em 2026. Entenda o que isso significa.

Salário mínimo é de R$ 1.518 em 2025, mas brasileiros não vão ver diferença até 2026; entenda
(Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

Depois de muitas especulações e projeções, o salário mínimo de 2025 está definido em R$ 1.518. O novo valor já entrou em vigor desde o dia 1º de janeiro deste ano, assim os próximos depósitos já terão o valor reajustado. No entanto, a previsão é de que esse aumento não melhore o poder de compra imediatamente.

A informação foi divulgada pelo portal G1,que teve acesso a um estudo feito pela consultoria LCA 4intelligence.

Novo salário mínimo não vai melhorar o poder de compra no Brasil

  • De acordo com a consultoria, com a alta do dólar, que deve seguir pelos próximos meses, aumentando o preço dos alimentos, não há previsão de um aumento no poder de compra ainda neste ano.
  • O estudo aponta que para 2026 o poder de compra dos brasileiros seguirá estagnado, com níveis abaixo do período pré-pandemia.
  • Para Bruno Imaizumi, economista da LCA 4intelligence, o Brasil não voltará ao mesmo poder de compra anterior à pandemia.
  • Até o ano de 2010 o país viveu um ganho no poder de compra, o que foi aos poucos caindo, até o nível que estamos hoje.
  • Essa redução é significativa quando analisandos a cesta básica, em 2010 com um salário mínimo o brasileiro conseguia comprar 2,2 cestas.
  • Já em 2024, também com o piso salarial vigente no ano, esse poder de compra caiu para 1,7 cesta.
  • O valor representa uma melhora em relação a 2022, quando os brasileiros conseguiam comprar apenas 1,5 cesta básica, mas ainda está abaixo do nível anterior a pandemia.
  • O economista lembra que essa redução do poder de compra se deve a inflação dos alimentos que ficou acima da inflação geral, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).