Consignado do INSS pode sofre mudanças após reunião do governo; veja como afeta os beneficiários

Aposentados e pensionistas estão atentos às movimentações do governo em relação ao crédito consignado do INSS. Uma reunião extraordinária do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) marcada para esta quinta-feira (09) pode definir mudanças significativas no teto de juros para esse tipo de empréstimo.

De acordo com matéria do jornal O Globo, a principal questão em debate é o limite de juros para o crédito consignado do INSS. Desde junho de 2024, a taxa está fixada em 1,66% ao mês, enquanto a taxa básica de juros da economia, a Selic, já subiu para 12,25%. Essa diferença tem gerado um impasse entre os bancos e o governo.

Por que as mudanças no consignado do INSS?

Os bancos argumentam que o teto de juros atual, combinado com outros custos operacionais, torna o crédito consignado do INSS para aposentados e pensionistas pouco rentável. Essa situação tem levado algumas instituições financeiras a suspenderem a oferta desse tipo de crédito por meio de correspondentes bancários.

A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, explica sobre confirmação do INSS sobre fim da carência do crédito consignado para todos os beneficiários.

Possíveis consequências

Uma possível mudança no teto de juros pode trazer as seguintes consequências:

  • Aumento das taxas de juros: se o teto for elevado, os aposentados e pensionistas podem pagar juros mais altos em seus empréstimos;
  • Dificuldade para conseguir crédito: com a redução da rentabilidade, os bancos podem se tornar mais seletivos na concessão de crédito consignado, dificultando o acesso ao crédito para alguns aposentados e pensionistas;
  • Menos opções de crédito: a redução da oferta de crédito consignado pode levar a menos opções para os aposentados e pensionistas que precisam de dinheiro.

Assim, especialistas afirmam que a decisão sobre o teto de juros do crédito consignado deve ser tomada com cautela, levando em consideração os interesses tanto dos aposentados e pensionistas quanto dos bancos. É importante encontrar um equilíbrio que garanta a oferta de crédito a um custo justo para os consumidores, mas que também permita que os bancos operem de forma sustentável.