O Ministério das Cidades anunciou a seleção de propostas para construir 37.295 moradias urbanas em municípios com até 50 mil habitantes. A iniciativa faz parte do programa Minha Casa Minha Vida, beneficiando cerca de 150 mil pessoas em 1.164 cidades de 26 estados.
Essa é a primeira seleção do programa na modalidade FNHIS Sub 50, que busca garantir habitação digna para famílias de baixa renda em pequenas localidades. Com investimento de R$ 4,85 bilhões, os recursos vêm do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social (FNHIS), conforme portaria publicada no Diário Oficial da União.
A modalidade repassa recursos financeiros para estados e municípios, promovendo a produção ou aquisição de moradias. O foco são famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850, na Faixa Urbano 1 do Minha Casa Minha Vida, ou até R$ 4.700, na Faixa Urbano 2.
O programa Minha Casa Minha Vida definiu critérios rigorosos para selecionar propostas de construção de novas moradias. As iniciativas escolhidas priorizam atender demandas habitacionais com foco em sustentabilidade, desenvolvimento urbano e redução de vulnerabilidades sociais.
Os projetos também buscam prevenir riscos de desastres e elevar os padrões de habitabilidade e segurança socioambiental. O objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida às famílias contempladas pelo programa.
Agora, estados e municípios devem cadastrar as propostas aprovadas na plataforma Transferegov, no programa nº 5600020240048, até 10 de dezembro de 2024. A contratação será realizada pela Caixa Econômica Federal até o final do ano.
Faixas de renda do Minha Casa Minha Vida
Faixas urbanas:
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Faixa 1: Renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640,00. Bem direcionada para famílias de baixa renda, oferece maior subsídio e menores taxas de juros, podendo financiar até 100% do imóvel;
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Faixa 2: Renda bruta familiar mensal entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400,00. Com subsídios e juros moderados, é indicada para famílias de renda média;
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Faixa 3: Renda bruta mensal entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00. Orientada também para renda média, porém com menor subsídio e juros um pouco mais elevados que a faixa 2.
Faixas rurais:
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Faixa 1: Renda bruta familiar anual de até R$ 31.680,00;
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Faixa 2: Renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00;
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Faixa 3: Renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00.
Requisitos do Minha Casa Minha Vida
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Renda familiar: A renda mensal bruta da família precisa se encaixar nas faixas do programa. Em áreas urbanas, o limite é de R$ 8.000, enquanto para as zonas rurais, a renda anual pode chegar a R$ 96.000.
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CadÚnico: Famílias de baixa renda, especialmente da faixa 1, devem estar registradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Essa inscrição facilita o acesso a subsídios e outros benefícios governamentais.
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Documentação: É necessário reunir documentos como RG, CPF, comprovantes de renda, estado civil e residência. Para a aquisição do imóvel, a matrícula atualizada e os dados do vendedor também são exigidos.
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Simulação do financiamento: Antes de efetuar o cadastro, é aconselhável que o interessado faça uma simulação de financiamento no site da Caixa Econômica Federal. Isso ajuda a avaliar os subsídios e as parcelas mensais conforme a faixa de renda e o valor do imóvel.
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Não possuir imóvel: Para ser elegível ao Minha Casa Minha Vida, o candidato não pode ter outro imóvel residencial financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH) em seu nome. Essa regra assegura que o programa atenda quem realmente precisa de moradia.
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Condições de financiamento: Além das normas de renda e documentação, o imóvel adquirido deve respeitar os limites de valor estabelecidos. Para as faixas 1 e 2, os valores variam entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização. Na faixa 3, o limite é de R$ 350 mil para imóveis novos.
Etapas de aquisição do Minha Casa Minha Vida
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Selecionar a propriedade desejada, observando os limites de valor estabelecidos pelo programa.
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Realizar uma simulação de financiamento para entender as condições oferecidas.
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Enviar a documentação para a Caixa Econômica Federal.
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A Caixa avalia a capacidade de pagamento da família e verifica se todos os requisitos foram atendidos.
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Com o crédito aprovado, a família assina o contrato de financiamento.
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O imóvel passa a ser oficialmente da família, com parcelas mensais ajustadas de acordo com a faixa de renda.
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Após a assinatura e conclusão das formalidades legais, o comprador recebe as chaves do imóvel.
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O sonho da casa própria é concretizado.