Após meses de discussão sobre o valor do salário mínimo para 2025, o Congresso Nacional aprovou o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que garante o mínimo de R$ 1.502 em 2025.
Imagem: FDR
O cálculo do salário mínimo em 2025 considera o valor do mínimo atual e a aplicação da reposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (3,5%) e o crescimento real de 2,9%, referente à variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023.
Com a aprovação, outros benefícios, como a aposentadoria e pensão do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio-doença, entre outros. Yasmin Nascimento, colaboradora do FDR, comenta sobre o mínimo, confira.
Qual o valor do salário mínimo de 2025?
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Com o projeto aprovado pelo Congresso Nacional, o salário mínimo ficou no valor de R$ 1.502;
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Caso sancionado pelo presidente Lula, o reajuste será menor que o esperado já que, anteriormente, o Governo Federal tinha anunciado um salário de R$ 1.509;
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Apesar disso, o primeiro anúncio do governo foi de R$ 1.502;
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O reajuste será de R$ 92;
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Agora, segue para sanção presidencial;
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O mínimo é a base de remuneração para trabalhadores brasileiros no regime CLT, com jornada de 44 horas semanais;
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Além disso, o valor do salário mínimo serve de parâmetro para o reajuste de programas e benefícios, como: aposentadoria, Benefício da Prestação Continuada (BPC), auxílio-doença, entre outros;
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O valor entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2025. Ou seja, os brasileiros só começarão a receber o reajuste no salário recebido em fevereiro.
Estimativa do aumento do salário mínimo nos próximos anos
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Para 2026, a previsão é de que o mínimo seja fixado em R$ 1.582;
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O valor deverá ser de R$ 1.676 para 2027;
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Em 2028, o valor deverá ser de R$ 1.772.
Segundo a Agência Senado, o texto aprovado prevê que até 2030 o aumento real do salário mínimo seja vinculado aos índices anuais efetivos de crescimento das despesas primárias. Assim, a alta do mínimo continua a prever aumento acima da inflação com base no Produto Interno Bruto (PIB), mas ficará limitado ao crescimento das despesas dentro do arcabouço fiscal.
