Nova faixa de isenção do Imposto de Renda pode gerar perda de R$ 35 bilhões nos cofres públicos

O Governo Federal anunciou planos para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda, beneficiando contribuintes com rendimentos mensais de até R$ 5 mil. Caso a proposta seja aprovada pelo Congresso Nacional, a medida entrará em vigor em janeiro de 2026, mas representará uma redução de R$ 35 bilhões anuais na arrecadação federal, conforme dados da Receita Federal.

O IR é uma das principais fontes de financiamento de serviços públicos no Brasil. Atualmente, a isenção do Imposto de Renda abrange rendas de até R$ 2.259,20, com um desconto simplificado que, na prática, eleva a faixa para R$ 2.824,00. A proposta do governo busca ampliar esse limite para R$ 5 mil, marcando a maior expansão já registrada no país.

Para compensar a perda de receita, o governo pretende criar uma alíquota adicional de até 10% para rendimentos acima de R$ 50 mil mensais. Essa medida visa equilibrar o orçamento e promover uma distribuição tributária mais justa, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“Qualquer aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda, como já foi feito por esse governo duas vezes, tem que vir acompanhado de uma compensação. Não se trata de mexer com o nível de arrecadação de impostos. Trata-se de buscar justiça tributária”, afirmou Haddad.

Benefícios da nova faixa de isenção do Imposto de Renda

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Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.
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