Uma operação conjunta da Receita Federal e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) resultou na apreensão de mais de 22 mil produtos irregulares, avaliados em R$ 3 milhões, durante a Black Friday. A ação, realizada em centros de distribuição da Amazon e Mercado Livre, teve como objetivo combater a comercialização de produtos que não atendem aos padrões de segurança e qualidade exigidos no Brasil.
De acordo com matéria do jornal O Globo, a operação resultou na apreensão de uma grande variedade de produtos, incluindo celulares, carregadores, drones, fones de ouvido, smartwatches, TV Boxes e outros eletrônicos. Esses produtos foram considerados irregulares por não possuírem a certificação da Anatel, que garante a segurança e a conformidade com as normas técnicas brasileiras.
A especialista Marina Costa, colaboradora do FDR, comenta mais sobre a Black Friday, confira
Por que a apreensão?
A venda de produtos eletrônicos sem a certificação da Anatel pode trazer diversos riscos aos consumidores, como:
- Choques elétricos: produtos de baixa qualidade podem apresentar defeitos que causam choques elétricos, colocando em risco a segurança do usuário;
- Incêndios: carregadores e baterias de baixa qualidade podem superaquecer e causar incêndios;
- Interferência em redes: produtos que não atendem aos padrões de radiofrequência podem causar interferências em redes Wi-Fi e outros sistemas de comunicação;
- Falta de garantia: produtos sem certificação não possuem garantia no Brasil, deixando o consumidor desamparado em caso de defeitos.
O que os consumidores devem fazer?
Os consumidores que adquiriram produtos eletrônicos durante a Black Friday devem verificar se os produtos possuem a certificação da Anatel. Essa informação geralmente está presente na embalagem do produto ou no manual de instruções.
Caso tenha adquirido um produto irregular durante a Black Friday, o consumidor deve entrar em contato com o vendedor para solicitar a devolução do produto e o reembolso do valor pago. É importante guardar a nota fiscal e todos os documentos relacionados à compra.
O que dizem as empresas?
A Amazon e o Mercado Livre ainda não se manifestaram oficialmente sobre a operação. No entanto, as empresas têm a responsabilidade de garantir que os produtos vendidos em suas plataformas sejam seguros e cumpram com todas as normas legais.